A Birmânia anunciou que realizará a primeira fase de uma eleição geral em 28 de dezembro, no primeiro pleito nacional em cinco anos após o golpe militar de 2021. A votação ocorrerá em três etapas: a segunda fase em 11 de janeiro e a terceira em 25 de janeiro.
Governos imperialistas e a ONU colocaram em dúvida a lisura do processo eleitoral. Os militares, por sua vez, apresentam as eleições como um retorno ao regime multipartidário após a derrubada do governo civil em 2021.
A ex-Conselheira de Estado Aung San Suu Kyi e seu partido não participarão. A Liga Nacional para a Democracia foi dissolvida após recusar registro sob regras definidas pelos militares. Suu Kyi cumpre pena de 27 anos de prisão.
A Índia declarou apoio a uma transição para a democracia e defendeu eleições “livres, justas e inclusivas”. Segundo o Hindustan Times, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores indiano, Randhir Jaiswal, afirmou que a participação de todos os setores políticos é essencial para a credibilidade do processo eleitoral.


