Nesta quinta-feira (09), o órgão de imprensa Al Arabiya noticiou, reproduzindo informações supostamente fornecidas por autoridades governamentais dos EUA, que o governo Joe Biden não irá remover o Hayat Tahrir al-Sham (HTS), milícia que liderou o golpe imperialista na Síria, da lista de organizações terroristas.
Isto porque o atual governo ainda estaria avaliando quais serão os próximos passos do HTS na liderança da Síria, e como tais passos serão dados. Tendo em vista que faltam apenas duas semanas para o fim do termo de Joe Biden, autoridades governamentais entendem que não há tempo suficiente para tomar uma decisão (no sentido de remover o HTS da lista de terroristas), a qual ficará a encargo do governo Trump.
A situação demonstra que, apesar do golpe contra Assad ter sido realizado pelo imperialismo, utilizando-se do HTS e outros grupos, o controle do imperialismo sobre a Síria é frágil e instável, instabilidade agravada pela ação do HTS contra nacionalidades/etnias consideradas inimigas (xiitas, alauitas); pela ação militar da Turquia no norte da Síria, contra os curdos apoiados pelos EUA; e pela invasão israelense contra o sudeste do país.