Em editorial publicado no último dia 7 de abril de 2025, o jornal imperialista O Estado de S. Paulo criticou Pé-de-Meia, apontando supostas fraudes e má gestão do programa, criado pelo governo federal para combater a evasão no ensino médio. Com custo elevado de R$7,1 bilhões em 2024 para R$12,5 bilhões em 2025 segundo o Ministério da Educação (MEC), o montante fez com que os abutres financeiros salivem para desviar esse recurso essencial dos estudantes. O Estadão, alinhado aos interesses dos bancos, tenta deslegitimar uma iniciativa que beneficia milhões, enquanto ignora o roubo institucionalizado que os banqueiros praticam diariamente.
O Pé-de-Meia é uma tentativa de mitigar à miséria imposta por um sistema econômico controlado por esses criminosos. Ele oferece míseros R$200 mensais a estudantes da rede pública de famílias atendidas pelo Bolsa Família e mais mil reais por ano concluído, chegando a R$9.200 ao fim do ensino médio.
Uma portaria do MEC ampliou o alcance para alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e famílias com renda per capita abaixo de meio salário mínimo. Com 6,8 milhões de matriculados no ensino médio público, segundo o Censo Escolar de 2023, o programa já atende 4 milhões – um avanço que os banqueiros querem sabotar para manter a juventude na ignorância e na pobreza.
Administrado pela Caixa Econômica Federal em um fundo privado, o programa é alvo da ganância desses parasitas financeiros, que não se contentam com os quase R$2 trilhões que extorquem anualmente da nação via dívida pública. Diretor do Todos Pela Educação, Gabriel Corrêa reproduz a propaganda dos ladrões ao dizer que o programa “ficou muito amplo e muito caro”, ignorando que se fraudes estão ocorrendo, a responsabilidade vem da miséria que a política defendida pelos banqueiros (e consequentemente, pelo Estadão) produz.