Driss Mrani

Fundador e presidente do Movimento Progressista Marroquino, que visa promover princípios progressistas no Marrocos derrubando a monarquia totalitária que serve ao imperialismo e, então, estabelecer uma república democrática na qual todos os segmentos do povo marroquino participem sem descriminação

Coluna

Ativista Marroquino Denuncia repressão transnacional

Mrani afirma que recebe, quase diariamente, ameaças de morte através de comentários anônimos acusando-o de “traição” por suas posições contrárias à monarquia

O opositor republicano Marroquino Driss Mrani, residente no Brasil e fundador do “Movimento Progressista Marroquino” oficialmente registrado conforme as leis brasileiras, denunciou o que classificou como um “bloqueio deliberado” na entrega da sua Identidade marroquina, apesar de ter cumprido todos os procedimentos legais e administrativos e pago as taxas desde o final de março de 2024 — ou seja, há mais de um ano e quatro meses.

Segundo Driss Mrani, ele enviou toda a documentação necessária à Embaixada do Reino de Marrocos em Brasília, mas, até o momento, não recebeu o documento nem qualquer resposta oficial que justifique o atraso. Acrescentou ainda que a embaixada não responde às seus correios eletrônicos e que, quando liga para obter informações, os funcionários limitam-se a dizer: “Não recebemos o sua Identidade de Marrocos, nem o seu processo foi devolvido ao Brasil, e não obtivemos justificativas de Rabat”, deixando sua situação jurídica indefinida.

Mrani afirma que recebe, quase diariamente, ameaças de morte através de comentários anônimos no seu canal do youtube acusando-o de “traição” por suas posições contrárias à monarquia marroquina. Para ele, essas práticas refletem a “repressão transnacional” exercida pelo regime marroquino por meio de seus serviços de inteligência, que se disfarçam sob perfis e pessoas que se apresentam como “patriotas” apoiadores do rei Mohammed VI.

O ativista destaca que nada fez além de exercer seu direito à liberdade de expressão como opositor republicano que fugiu de Marrocos, sendo fundador de uma organização republicana reconhecida oficialmente no Brasil. Ele acrescenta que a negação de seus documentos de identidade o impede de obter um passaporte marroquino, dificultando sua atividade profissional e suas viagens a trabalho, além de violar seus direitos fundamentais como cidadão.

Mrani concluiu afirmando que “a embaixada marroquina é obrigada a fornecer uma explicação oficial e detalhada sobre este caso e a estabelecer um prazo claro para a entrega da identidade, pois este é um direito que não pode ser adiado nem reduzido”, alertando que recorrerá a instituições internacionais de direitos humanos caso a situação persista.

* A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a deste Diário

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