Antônio Carlos Silva

Professor de Matemática. Fundador do PCO, integra a sua Executiva Nacional. Atuou na fundação do Coletivo de Negros João Cândido. Liderou a criação e coordenação dos Comitês de Luta contra o golpe e pela liberdade de Lula. Secretário Sindical Nacional do PCO, coordena a Corrente Sindical Nacional Causa Operária, da CUT.

Coluna

As importantes tarefas da Internacional Antifascista

Evento contou com a participação  de mais de 50 companheiros, dirigentes e militantes dos partidos de esquerda, sindicatos e movimentos populares

Participamos na última sexta (7/1) da Plenária de Lançamento da Internacional Antifascista, na Capital Federal, na sede da Embaixada da Venezuela, representando o Partido da Causa Operária (PCO).

O evento contou com a participação  de mais de 50 companheiros, dirigentes e militantes dos partidos de esquerda, sindicatos e movimentos populares e foi coordenado pelo companheiro Pedro César Batista, do Comitê Anti-imperialista General Abreu e Lima com quem participamos, juntos com outros companheiros do recente festival da Internacional Antifascista, por ocasião da vitoriosa posse do presidente Nicolás Maduro, em janeiro passado.

Fomo acolhidos pelo embaixador da Venezuela no Brasil, Manuel Vadell e sua equipe e se realizou um importante debate sobre a situação politica e, principalmente, sobre as tarefas para organizar no Brasil um movimento de luta em torno da Internacional Antifascista.

Transcrevo abaixo trechos de nossa intervenção em que procuramos dar umas “pinceladas” sobre a situação política, ao mesmo  tempo em que apresentamos algumas propostas para os primeiros passos da organização do movimento em nosso País (publicamos também o vídeo.

Saudações do PCO a todos os companheiros, em especial ao governo e ao povo da Venezuela que nos acolhe e tomou a iniciativa de convocar a organização da Internacional Antifascista.

Essa iniciativa se vê fortalecida por um série de acontecimentos da maior relevância: por um lado as vitórias importantes do povo palestino, de armas nas mãos, liderados pela Resistência que conquistou o histórico acordo de cessar fogo com o regime fascista e genocida de Israel; do povo venezuelano que derrotou, mais uma vez, nas ruas, TB de armas nas mãos, a tentava golpista de impedir a posse do legítimo presidente da Venezuela, Nicolas Maduro; poderíamos destacar TB a vitoriosa campanha militar e política, da guerra libertadora que a Federação Russa leva adiante contra a OTAN/EUA que usam a Ucrânia e seu povo como bucha de canhão.

A reação dos povos oprimidos, com suas vitórias e também derrotas, vem levantando uma contra ofensiva da burguesia imperialista, golpista e incentivadora das forças fascistas, mas está iniciativa TB está em crise, como mostram as importantes derrotas dos governos responsáveis pelo genocídio do povo palestino e um conjunto de guerras e golpes em todo e pela ameaça de jogar o mundo em uma nova guerra mundial, como nós EUA, FRA, ALE, RU, etc.

A luta contra o fascismo é, mais do que nunca, a luta contra o imperialismo que choca os seus ovos.

É preciso superar a paralisia e a política de conciliação, que divide os povos oprimidos, deixar para trás a política identitária que busca dividir nossas forças na luta contra o imperialismo (e por isso recebeu bilhões nos últimos anos como agora fica ainda mais evidente).

Estivemos em Caracas e nos somamos está iniciativa propondo que arregassemos as mangas para criar comitês Antifascistas em todo o País, realizar um amplo debate e mobilizações em tornos de questões centrais para os povos oprimidos, tais como:

Vitória cabal do povo palestino contr o Estado assassino de “Israel”: Palestina Livre;
Fim do embargo à Cuba, Venezuela e Nicarágua;
Pelo direito dos nossos povos explorarem livremente suas riquezas sem interferência estrangeira;
Fim da política dos banqueiros sanguessugas que sugam as riquezas do nosso país e de nosso continente
Fim da censura, liberdade de expressão e de organização.

Propostas imediatas:

Organizar comitês em todo o País por meio de plenárias abertas e democráticas como esta;
Realizar uma grande mobilização em maio, por ocasião dos 80 anos da vitória contra o nazismo (resultado da mobilização revolucionária da classe operária, do Exército Vermelho, dos Partisans e não dos falsos democratas que no passado ergueram Hitler, Mussolini e hoje, alimentam o crescimento da direita, como se vou no Brasil, com o golpe, a prisão de Lula e a entrega do governo de a Bolsonaro).
Nos somamos a está iniciativa e vamos trabalhar e mobilizar juntos.

* A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a opinião deste Diário

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