Nesta quarta-feira (05), o Ministério das Relações Exteriores da Arábia Saudita declarou que o comprometimento do país com o estabelecimento de um Estado da Palestina permanece “firme e inabalável”.
Em declaração feita após Donald Trump, presidente dos EUA, ter declarado intenção de dominar a Faixa de Gaza (expulsando cerca de dois milhões de palestinos para Egito, Jordânia e outros países), o Ministério saudita também afirmou sua “rejeição inequívoca de qualquer violação dos direitos legítimos do povo palestino, seja por meio de políticas de assentamento israelenses, anexação de terras palestinas ou tentativas de deslocar o povo palestino de suas terras”.
Segundo comunicado do órgão do governo saudita, não é possível uma “paz permanente” na região sem a garantia dos “direitos legítimos” dos palestinos e sem o estabelecimento de um Estado da Palestina com base nas fronteiras de 1967 com Jerusalém Oriental como sua capital. O Ministério acrescentou que a Arábia Saudita não estabelecerá relações com “Israel” sem o cumprimento dessa condição.
Embora a Arábia Saudita seja um lacaio dos EUA na região, seu governo precisa fazer demagogia de apoio ou mesmo realizar apoio superficial aos palestinos, para evitar revolta de sua população contra a monarquia saudita.