Durante visita ao grupo empresarial Corporación América, o presidente argentino Javier Milei prometeu acelerar sua política de destruição econômica e alinhamento com o imperialismo norte-americano.. O presidente chegou a afirmar, em tom de alerta, que a população deve “apertar os cintos”, pois “vai haver mais reformas”.
Após sucessivos ataques à economia argentina com reformas radicais de desmonte das leis trabalhistas e corte de direitos sociais, o governo de Javier Milei mergulhou o país em uma situação crítica marcada por estagflação, aumento da informalidade e deterioração social generalizada.
Apesar de uma redução recente da inflação para taxas anuais na casa dos 30%, reflexo também das políticas de austeridade impostas, a Argentina mantém um ambiente de recessão, baixo crescimento e elevado desemprego disfarçado pela informalidade crescente. A estagflação — situação que combina inflação alta com baixo crescimento econômico — é o desafio que agrava a crise com efeitos profundos sobre as famílias trabalhadoras.
Diante deste quadro crítico e da pressão tanto popular, o governo buscou apoio no imperialismo norte-americano por meio de um empréstimo. Esse acordo, facilitado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), garantiu, segundo dados recentes, um desembolso de cerca de 800 milhões de dólares para tentar colocar a casa em ordem, evitando um colapso financeiro iminente. O empréstimo é condição para a continuidade das medidas de ajuste fiscal, comprometendo a Argentina a seguir uma política de destruição econômica.





