América do Sul

Apoiado pelo povo, Maduro assume a presidência da Venezuela

A resistência do povo venezuelano, com Maduro à frente, é um exemplo contundente de que a luta organizada pode vencer o imperialismo

Nicolás Maduro foi empossado nesta sexta-feira (10) como presidente reeleito da Venezuela para o período de 2025 a 2031, em uma cerimônia realizada no Palácio Legislativo, em Caracas. O evento, que contou com a presença de delegações de 125 países, reafirmou a soberania do povo venezuelano diante das pressões imperialistas e consolidou uma vitória histórica contra as tentativas de desestabilização promovidas por potências imperialistas.

A eleição de Maduro, realizada em 28 de julho, garantiu-lhe 52% dos votos, representando 6.408.844 eleitores que apoiaram a política bolivariana. Durante a solenidade, o presidente fez o juramento sobre um exemplar da Constituição Bolivariana assinado por Hugo Chávez.

Maduro afirmou: “Este novo período presidencial será o período da paz, da prosperidade, igualdade e nova democracia”. O evento também contou com expressões de apoio popular, com milhares de pessoas ocupando as avenidas da capital para saudar o líder reeleito.

A posse de Maduro foi acompanhada por representantes de nações aliadas, incluindo os presidentes de Cuba, Miguel Díaz-Canel, e da Nicarágua, Daniel Ortega. No entanto, mais do que uma cerimônia formal, o evento tornou-se um palco para a reafirmação da luta latino-americana contra o imperialismo, em um momento em que o governo venezuelano enfrenta mais de 900 sanções impostas pelos Estados Unidos e pela União Europeia.

Em seu discurso de posse, Maduro destacou a necessidade de avançar na consolidação de uma Venezuela forte, com foco na soberania popular e na resistência às tentativas de desestabilização. “Hoje juro pela pátria, pelo futuro de nosso povo e pela missão de defender e proteger a terra de Bolívar”, declarou. Ele também anunciou a criação de uma comissão para a elaboração de um projeto de reforma constitucional que democratize ainda mais o país, envolvendo amplos setores da sociedade.

Enquanto Maduro tomava posse sob aclamação popular, a oposição golpista protagonizava cenas patéticas no cenário internacional. O ex-candidato Edmundo González, que havia anunciado que iria a Caracas para realizar uma falsa posse paralela, recuou diante da mobilização popular e das milícias operárias bolivarianas, parte das forças armadas, porém formada por trabalhadores. Alegando falta de condições de segurança, González permaneceu no exterior, deixando claro que sua retórica é incapaz de se converter em ações concretas contra o governo bolivariano.

Além disso, a opositora golpista María Corina Machado também viu seus planos de desestabilização fracassarem. Após participar de uma pequena concentração em Caracas, Machado simulou uma prisão farsesca ao ser brevemente retida em um posto policial. A farsa foi prontamente desmentida.

Nessa conjuntura, é revelador observar quem são os aliados dos golpistas. Entre outros criminosos, González conta com o apoio declarado de nada menos do que Benjamin Netaniahu, primeiro-ministro da ditadura sionista de “Israel”, responsável pelo genocídio do povo palestino.

“Nicolás Maduro, aliado do Irã, deve honrar a vontade do povo de seu país”, escreveu o chanceler sionista Gideon Sa’ar no X. “Os resultados eleitorais não foram respeitados.”

Enquanto Maduro é chamado de ditador por países que se autoproclamam democráticos, é Netaniahu, um líder genocida, quem está entre os maiores apoiadores da oposição venezuelana. Essa ligação evidencia o caráter antipopular e mesmo fascista daqueles que acusam Maduro de autoritarismo.

Em um vídeo no X, a jornalista da rede Telesur Madelein Garcia publicou o que chamou de “crônica de uma mentira”, demonstrando como estavam as ruas do país no dia da posse de Maduro. No vídeo, é possível ver que a mobilização dos apoiadores de González e Machado acontece a poucos metros da manifestação dos bolivarianos, sem nenhum incidente.

https://x.com/i/status/1877707131643711638

A mobilização popular convocada por Maduro foi decisiva para derrotar o assédio golpista. O fracasso de González e Machado demonstra que a Venezuela segue como um exemplo de resistência para os povos que enfrentam o imperialismo. Ações como a tentativa de falsa juramentação e a simulação de uma prisão foram desmascaradas e, ao final, os golpistas não conseguiram avançar em sua agenda.

O fiasco final de González – que não teve coragem de pisar em Caracas após dias de bravatas – é um retrato do fracasso da oposição financiada por Washington. A combinação de mobilização popular e ações das milícias operárias bolivarianas foi fundamental para garantir a estabilidade do país e frustrar os planos golpistas. A resistência do povo venezuelano, com Maduro à frente, é um exemplo contundente de que a luta organizada pode vencer o imperialismo e seus fantoches. Como disse o próprio presidente, “o povo está conosco”.

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