Em uma nota divulgada neste sábado em sua conta no X, Muhamad al-Bajiti, membro do Conselho Político de Ansar Alá, afirmou que se “Israel” retomar a guerra na Faixa de Gaza, o movimento iemenita responderá.
Ele esclareceu que as operações militares do Iêmen em apoio a Gaza são uma moeda de troca nas mãos dos negociadores palestinos e, nesse sentido, Ansar Alá confia no desempenho de seus “irmãos” do Hamas na mesa de negociações tanto quanto no campo de batalha.
Por ocasião da resposta do Hamas ao plano de Trump para Gaza, Al-Bajiti ressaltou que o Hamas não apenas não perdeu suas cartas, mas adquiriu novas.
“Lembramos aos líderes dos Estados Unidos, do Reino Unido e da entidade sionista que nossas armas são armas do Hamas, e que essas armas serão reativadas a pedido deles, porque Gaza é considerada a frente do povo iemenita de Saada a Al-Mahrah, e não permitiremos que eles a monopolizem, não importa os sacrifícios que nos custe.”
Em referência ao estreito de Bab el-Mandeb, que conecta o Mar Vermelho ao Golfo de Áden, o titular iemenita destacou que o estreito marítimo mais importante do mundo está nas mãos do Hamas, e se Israel voltar à guerra e ao crime, o Iêmen responderá.
Membros do movimento Ansar Alá do Iêmen consideram a resposta do Hamas ao plano de Trump responsável, ao advertir que a paz não é alcançada sob ameaças.
O Movimento de Resistência Islâmica da Palestina (Hamas) anunciou na sexta-feira (4) estar disposto a iniciar negociações sobre israelenses detidos sob sua custódia, desde que a Faixa de Gaza permaneça sob controle palestino e sem intervenção estrangeira.
O texto inclui uma aceitação parcial e condicionada de vários pontos do plano, bem como a exigência de que o futuro de Gaza e os direitos do povo palestino sejam discutidos coletivamente.





