Nesta quinta-feira (10), Sayyed Abdul Malik al-Houthi, líder do Ansar Alá, partido revolucionário que governa o país, fez um novo pronunciamento sobre a agressão dos Estados Unidos contra o Iêmen, e sobre a luta do país contra o imperialismo e o sionismo.
O líder revolucionário declarou que “a agressão americana é um fracasso e continuará sendo um fracasso”, destacando que “os americanos não foram capazes, e nunca serão capazes, de enfraquecer nossas capacidades militares” e que “a agressão americana só contribui para desenvolvê-las cada vez mais“.
Al-Houthi declarou também que “o inimigo americano está mirando a frente iemenita porque é uma frente forte” e que “a posição militar do nosso país é forte e não será afetada pelo inimigo americano”, acrescentando que os ataques criminosos do imperialismo ao Iêmen são perpetrados em razão da eficiência nas das forças iemenitas no combate a “Israel”: “a posição iemenita é tão eficaz que o inimigo está tentando miná-la”.
Nesse sentido, o líder do Ansar Alá informou que “a navegação marítima do inimigo israelense pelo Mar Vermelho foi completamente interrompida; Israel chegou a um ponto de desespero, e o Porto de Eilat continua deserto — eles não podem mais usá-lo”.
A eficiência das ações revolucionárias do Iêmen vem preocupando o imperialismo a respeito da preparação de eventual guerra contra a China, conforme noticiado recentemente pelo jornal norte-americano The New York Times, citando assessores de congressistas dos EUA: “A prontidão dos EUA no Pacífico está sendo prejudicada pelo envio de navios de guerra e aeronaves pelo Pentágono… Os navios e aeronaves americanos, bem como os militares que neles trabalham, estão sendo pressionados a um ritmo operacional que os militares chamam de alto. Até mesmo a manutenção básica dos equipamentos se torna um problema nessas condições extenuantes”
Destacando o apoio do povo iemenita à luta contra o imperialismo e o sionismo, em defesa da Palestina, o líder revolucionário destacou que “nosso povo se orgulha de estar do lado certo, em todos os aspectos, contra a frente diabólica”, fazendo referência à frente entre o imperialismo (especialmente EUA) e “Israel”.
“Se há quem aceite ser tratado como burros, nós no Iêmen escolhemos ser leões”, declarou o líder revolucionário.
O discurso foi feito horas após ataques aéreos dos EUA atingirem a capital iemenita, Sanaa, e a cidade portuária de Hodeidah, matando pelo menos 16 pessoas, a maioria mulheres e crianças, conforme noticiado pela emissora nacional Al-Masirah TV.
O ataque faz parte da nova ofensiva de bombardeios contra a população civil iemenita. Os bombardeios foram retomados pelo imperialismo há cerca de um mês, em razão de o Iêmen ter retomado as ações revolucionárias contra “Israel”, em defesa da Palestina.
“O inimigo americano não conseguirá destruir nossas capacidades militares, nosso apoio a Gaza, nem nos impedir de atacar a navegação marítima israelense. Em vez disso, intensificaremos ainda mais a ofensiva e estamos constantemente desenvolvendo nossas capacidades militares”, afirmou o líder do Iêmen, destacando que “a Batalha da Conquista Prometida e da Jihad Sagrada” é uma frente ativa e permanecerá assim com influência crescente.
