Futebol brasileiro

Anielle Franco quer mais repressão contra o povo

Ministra defende punição mais severa para clubes em casos de racismo promovido por torcedores

A identitária ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, defendeu maior rigor na punição clubes em casos de racismo. Anielle participou do programa Concentração da Rádio Bandeirantes no domingo (30) onde tratou das iniciativas do ministério, especialmente no âmbito do esporte.

A ministra afirmou que séria essencial que clubes pudessem perder pontos em casos de racismo praticado por torcedores, mas destacou que a medida contínua em discussão. Sobre as iniciativas da pasta no esporte, Anielle lembrou o memorando assinado entre Brasil e Espanha após episódios de racismo sofridos por Vini Jr. em 2023:

“Essa ação foi para que as pessoas tivessem um letramento racial, entendessem a gravidade do problema e soubessem que quem cometesse tais atos seriam punidos. Na prática, com o Esporte Sem Racismo, queremos não apenas exemplificar, mas também promover a melhoria desses espaços.”

Mais um exemplo de política repressiva, supostamente para coibir a prática de racismo ou injuria. A política identitária não visa combater as raízes do racismo, isto é, o problema social no país, mas tão e somente aspectos secundários da opressão racial, como o caso da injúria, por meio da repressão generalizada.

A própria ideia de “letramento racial”, como a ministra mesmo afirma, não diz respeito a educação, mas a imposição de determinadas ideias por meio da punição. As massas do povo negro no Brasil continuam em uma situação de opressão racial, perseguido pelo estado, via instituições repressivas como o PM, e superexplorados pelo sistema capitalista, excluídos do conjunto dos direitos democráticos.

No meio desse sistema opressivo contra o negro, tudo que identitarismo tem a oferecer é mudanças de linguagem e repressão, que sempre recaí sobre os ombros dos próprios negros.

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