Na última terça-feira (11), dois estudantes da Universidade de Brasília (UnB) se envolveram em uma discussão por supostas injúrias raciais e homofóbicas, que culminou na prisão da aluna, indiciada por injúria homofóbica com pena de até cinco anos, sem direito a fiança. Esse conflito é um sinal claro da política repressiva imposta pelo Estado sobre as liberdades individuais.
O episódio é um exemplo do que o presidente do Partido da Causa Operária (PCO), Rui Costa Pimenta, classificou como “notícia tipicamente brasileira” e “absurdo”. Durante o programa Análise Política da Semana, da Causa Operária TV, o dirigente denunciou a política de censura e as penas inconstitucionais por supostas ofensas, alertando que “um bate boca no banheiro pode dar pena de cinco anos para uma pessoa”. Para ele, esse é um sintoma grave de censura velada que se apresenta como justiça, mas na verdade tolhe o direito à expressão e aos direitos democráticos.
Rui Costa Pimenta criticou a ideia de que “multar e prender pessoas fará com que elas adotem seu ponto de vista”. Segundo ele, o efeito é exatamente o oposto: “se você for multado por isso, vai ficar com ódio da pessoa”.





