“Nós fizemos enormes esforços para chamar por negociações. Os últimos desenvolvimentos da guerra nos fizeram tomar a decisão de nos juntarmos à África do Sul na Corte Internacional”. Essas foram as palavras do chanceler brasileiro, Mauro Vieira, em alusão às iniciativas do Itamaraty para fazer com que o Estado criminoso israelense cesse a matança na Faixa de Gaza, especialmente contra mulheres e crianças.
Esses “enormes esforços” aos quais se refere o chefe da diplomacia nacional, no entanto, nunca foram além de apelos (sem qualquer efeito prático) junto aos organismos internacionais oficiais, para os quais os sionistas nunca deram a menor importância; ao contrário, pois todas as dezenas senão centenas de resoluções adotadas pelos organismos multilaterais (ONU, TPI, CIJ e outros) determinando a desocupação dos territórios ilegalmente ocupados por “Israel” desde 1967 (guerra dos seis dias) nunca foram respeitados, e agora, mais recentemente, depois dos acontecimentos de 7 de outubro de 2023, quando o regime terrorista liderado pelo carniceiro Netaniahu desencadeou uma sangrenta ofensiva para atacar alvos civis, que de acordo com dados oficiais (subestimados) das autoridades de saúde, já foram mortos mais de 58 mil palestinos.
Nesse momento, o Brasil está se juntando a mais um desses “esforços”, e passará a integrar a ação que a África do Sul move contra “Israel” por genocídio ao povo palestino, na Corte Internacional de Justiça das Nações Unidas. O Brasil entrará como terceira parte no processo.
O fato é que não bastam palavras, petições e apelos para deter a máquina militar assassina do sionismo. O Brasil precisa adotar a decisão que se espera de um governo popular, contrário aos assassinatos de mulheres e crianças, como vem declarando o presidente Lula. É necessário ir além e romper todas as relações com o Estado sonista, criminoso e genocida.



