Líbano

Acordo entre EUA e ‘Israel’ prevê manter ocupação por meses

Segundo relata portal de notícias norte-americano, haveria acordo entre a entidade sionista e os EUA para manutenção da ocupação israelense em cinco posições no sul do Líbano

Nesta terça-feira (4), o portal de notícias norte-americano Axios noticiou que haveria um acordo silencioso entre os Estados Unidos e “Israel” pela manutenção das forças de ocupação no sul do Líbano, em cinco pontos, por semanas ou mesmo meses.

Citando como fonte de informação autoridades norte-americanas e israelenses, Axios destacou que “Israel” objetiva manter a ocupação de parte da região até o “o exército libanês estabilize a situação […] e garanta que o Hesbolá não seja mais uma ameaça” À entidade sionista.

Destaca-se que, recentemente, o Departamento de Estado dos EUA ter anunciado que retomou assistência militar às forças estatais libanesas, no valor de US$95 milhões, que havia sido congelada como parte da paralisação geral de ajuda externa, determinada por Trump no começo de seu mandato.

“O Departamento aprovou uma exceção para gastar os US$95 milhões de financiamento militar estrangeiro recentemente reprogramados para o Líbano”, disse um porta-voz do órgão ao sítio Axios.

Falando sobre essa assistência, Axios informou que ela é “parte de uma estratégia mais ampla do governo Trump para tentar continuar enfraquecendo o Hesbolá, diminuindo sua influência no Líbano e garantindo que o cessar-fogo com Israel se mantenha, disseram autoridades dos EUA”.

Nessa conjuntura, “Israel” continua realizando ataques aéreos pontuais contra o sul do Líbano. Um deles foi perpetrado nesta terça-feira (4), na cidade de Tiro. Em declaração, as forças israelenses de ocupação alegaram que o ataque resultou na morte de “Khodr Hashem, que serviu como comandante das forças navais na força Radwan”, força de elite do Hesbolá. O partido libanês não se pronunciou.

Apesar de “Israel” ter perpetrado mais de 1.300 ataques desde o fim de novembro de 2024, em violação ao cessar-fogo firmado naquele mês, o exército libanês não tomou medidas práticas para barrar os ataques sionistas contra o Hesbolá.

Pelo contrário, em fevereiro, o exército reprimiu manifestações da população libanesa em apoio ao partido e à soberania no Líbano face ao sionismo e o imperialismo, manifestações que ocorreram após o governo libanês ter proibido entrada de aviões vindo do Irã. A proibição ocorreu um dia após porta-voz das forças israelenses de ocupação ter afirmado que o Irã estava enviando suprimentos ao Hesbolá por meio do Aeroporto de Beirute.

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