A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) recentemente apresentou diversos projetos em defesa da mulher. Suas propostas incluem desde o endurecimento das penas para agressores até medidas que incentivam a defesa pessoal. Ela, que foi eleita como “a senadora do Bolsonaro”, é uma demonstração de como o identitarismo é a política da direita, principalmente na questão do “feminicídio”./
Entre seus principais projetos, o PL 2450/2019 agiliza a notificação de agressores sobre medidas protetivas, enquanto o PL 1813/2021 propõe cursos de defesa pessoal para mulheres em situação de violência. Já o PL 1928/2021 autoriza o porte e a comercialização de esprei de pimenta e armas de eletrochoque para defesa pessoal. Além disso, o PL 1548/2023 sugere o aumento da pena para feminicídio, com reclusão de 12 a 30 anos.
Soraya defende a aprovação prioritária dessas iniciativas no Senado, ressaltando a urgência do tema diante do aumento da violência doméstica no Brasil. A defesa da mulher aparece aqui claramente como a política da direita para aumentar a repressão, e não tem relação nenhuma com a defesa da mulher.
O “feminicídio” é um crime que foi inventado pelos identitários apenas para aumentar as penas, ou seja, a repressão do Estado. A suposta defesa da mulher de Thronickle segue exatamente a cartilha dos identitários.
A luta pela libertação da mulher passa longe da repressão. É preciso conquistar os direitos básicos das mulheres como creches, educação integral, direito ao aborto, empregos, salários etc.