Valéria Guerra

Jornalista (UMESP), historiadora, atriz com DRT-RJ, escritora, colunista do 247, PCO, e do meu site (https://guerraluz.prosaeverso.net/); mestre em Intervenção Psicológica no Desenvolvimento e na Educação; professora do Estado do RJ na cadeira de biologia, poetisa e ativista contra a desigualdade no Brasil e no mundo.

Coluna

A independência de uma nação dividida

Independência da alta Polarização que se intensifica no âmago da política partidária

A efeméride que lembra o Grito da Independência de 1822 se repete a cada sete de setembro e vivifica os termos: liberdade e soberania.

“Com o lema “Brasil Soberano”, o Desfile Cívico-Militar de 7 de Setembro foi realizado neste domingo, com público total estimado de 45 mil pessoas em toda a Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF). A celebração do Dia da Independência durou cerca de duas horas e foi amparada por três eixos temáticos – Brasil dos Brasileiros, COP30 e Brasil do Futuro –, além da programação tradicional das tropas das Forças Armadas (Marinha, Exército e Força Aérea).”

A notícia acima traz a informação de que o governo adotou o lema da soberania em seu escopo. “Brasil dos brasileiros” é o mote reafirmado pela governança, em virtude dos últimos acontecimentos advindos do governo dos Estados Unidos.

“O Departamento de Estado dos EUA afirmou na segunda-feira (18/8) que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes é “tóxico para todas as empresas legítimas e indivíduos que buscam acesso aos Estados Unidos e seus mercados”.

A afirmação foi feita pelo Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental, órgão subordinado ao Departamento de Estado, na rede social X.

“Cidadãos americanos estão proibidos de manter qualquer relação comercial com ele [Moraes]. Já cidadãos de outros países devem agir com cautela: quem oferecer apoio material a violadores de direitos humanos também pode ser alvo de sanções”, escreveu o órgão”.

A nota acima demonstra que existe polarização explícita na trajetória diplomática entre Brasil e EUA.

Há um julgamento em curso no STF, em turma específica. E nesta semana serão proferidos os votos dos magistrados em relação ao destino dos réus dos chamados atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

O Sete de Setembro de 2025 abrigou várias manifestações pelo Brasil, incluindo o REAGE BRASIL, movimento das direitas, especialmente, como grito em favor de anistias.

“O ato pró-Bolsonaro aconteceu na Avenida Paulista a partir das 15h. Segundo o monitoramento, no ápice do protesto, às 16h03, o número de pessoas variou entre 37.100 e 47.300 (considerando a margem de erro de 5.100 pessoas para mais ou para menos). No ato do ano passado, o mesmo número fora computado.”

As esquerdas, na mesma data, reuniram em torno de 9.000 pessoas em seus atos em São Paulo. Os dois extremos políticos continuam seu embate com o rosto de duelo de Coliseu romano.

Infelizmente, grande parte da população em estado de mendicância, ou assalariada, não desfruta de independência financeira e cognitiva: apenas aprecia de longe a independência da alta polarização que se intensifica no âmago da política partidária.

* A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a deste Diário

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