O Brasil tem 8,9 milhões de jovens entre 15 e 29 anos que não estudam nem trabalham, segundo dados recentes da PNAD Contínua Educação. O número foi divulgado nesta quarta-feira (17) junto de um balanço do programa “Um milhão de oportunidades” (1MiO), articulado pelo Unicef, que afirma ter viabilizado 1.294.165 oportunidades de formação, aprendizagem, estágio e emprego formal desde 2020.
O Brasil tem 48,6 milhões de jovens (15 a 29 anos), quase um quarto da população. Entre eles, 4,2 milhões acumulam dois ou mais anos de atraso escolar. O material também aponta 28,8 milhões de crianças e adolescentes (0 a 17 anos) com dois ou mais direitos básicos negados, como educação, saneamento e moradia adequada.
No mercado, o texto afirma que menos de 50% das empresas cumprem a cota legal de aprendizagem e que apenas 6% dos jovens elegíveis acessam essas vagas. Nos estágios, a diferença é ainda mais gritante: 2,6% dos estudantes do ensino médio conseguem estágio, contra 8,4% no ensino superior. O levantamento também menciona a maternidade precoce como fator que empurra jovens a abandonar a escola para cuidar dos filhos ou da família, dificultando a inserção profissional.




