Nos últimos anos, a esquerda pequeno-burguesa identitária fez dos atos de 8 de março um palanque eleitoral que em nada representa a verdadeira luta da mulher operária. Diante desse cenário e das censura sofrida pelas militantes do Partido da Causa Operária (PCO) e por outros grupos em atos anteriores, o Coletivo de Mulheres Rosa Luxemburgo, junto ao Partido, decidiu convocar e realizar um ato independente no Dia Internacional da Mulher Operária.
O objetivo é resgatar o caráter combativo da data, reafirmando-a como um dia de luta e defesa das reivindicações das mulheres, em oposição à política pelo identitarismo, que nada mais é que a política criminosa do imperialismo, e por setores oportunistas da esquerda pequeno-burguesa. A mobilização deve servir para dar uma alternativa de organização de um verdadeiro movimento de mulheres trabalhadoras, destacando reivindicações como:
– Direito ao aborto e à maternidade com assistência adequada
– Licença-maternidade, creches, educação e saúde públicas
– Salário igual para funções iguais
– Combate à violência contra a mulher, não por meio do Estado, mas pela autodefesa e emancipação econômica
– Liberdade de expressão e de organização, contra o identitarismo e pela unidade com a classe trabalhadora
Além disso, o ato terá uma forte posição em defesa do povo palestino, denunciando a opressão do imperialismo e as tentativas de censura contra aqueles que defendem a resistência. No ano passado, grupos sectários chegaram a chamar a polícia para expulsar o PCO de um ato na Avenida Paulista, demonstrando o caráter repressivo desses setores.
O ato acontecerá na Praça do Patriarca, em São Paulo, no dia 8 de março, sábado, a partir das 10 horas da manhã, e contará com a apresentação da peça Casa de Bonecas, de Henrik Ibsen.
O Partido da Causa Operária e o Coletivo de Mulheres Rosa Luxemburgo organizarão caravanas e delegações das diversas regiões do País para este ato combativo. Para participar da atividade, entre já em contato com o Coletivo Coletivo de Mulheres Rosa Luxemburgo!