Dia de Hoje na História

14/1/1943: Churchill e Roosevelt se reúnem em Casablanca

A Conferência de Casablanca não é tão famosa quanto as de Teerã e Potsdam, mas abriu o caminho para as seguintes que tiveram a presença de Stalin representando a URSS

A Conferência de Casablanca foi uma reunião durante a Segunda Guerra Mundial, realizada entre 14 e 24 de janeiro de 1943, em Casablanca, Marrocos. O evento contou com a participação dos principais líderes aliados, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Franklin D. Roosevelt, o primeiro-ministro britânico, Winston Churchill, e representantes da oposição francesa ao nazismo, como o general Charles de Gaulle e o general Henri Giraud. O líder soviético Josef Stalin, foi convidado, mas não compareceu, alegando a necessidade de permanecer na União Soviética devido à Batalha de Stalingrado.

A conferência aconteceu em um momento decisivo da guerra, a Batalha de Stalingrado, uma gigantesca vitória dos trabalhadores soviético foi o ponto de virada para os nazistas. Ela acabou oficialmente em 2 de fevereiro, portanto já estava claro para o imperialismo democrático que era preciso traçar os planos em caso de derrota dos nazistas, que foi o que aconteceu de fato com o avanço do Exército Vermelho até Berlim.

Entre as decisões mais importantes tomadas na Conferência de Casablanca estavam:

  1. Rendição Incondicional: Foi decidido que os Aliados só aceitariam a rendição incondicional das potências do Eixo (Alemanha, Itália e Japão). Essa postura visava demonstrar determinação e desincentivar negociações paralelas de paz.
  2. Invasão da Sicília e da Itália: Planejou-se a Operação Husky, a invasão da Sicília, como parte de uma estratégia para atacar a “barriga mole” da Europa, o que abriria caminho para a invasão da Itália.
  3. Coordenação com a União Soviética: Embora Stalin não estivesse presente, discutiu-se a necessidade de formar uma aliança com a União Soviética.
  4. Definir a liderança da França: Foi promovido um acordo para reconciliar as tensões entre Charles de Gaulle e Henri Giraud, o imperialismo no fim definiria De Gaulle como seu homem.

Essa conferência foi ofuscada pelas seguintes, pois a participação de Stalin era crucial para os planos do imperialismo. A URSS foi quem derrotou o nazismo e portanto sua posição era muito forte. Sem uma aliança com os soviéticos toda a região oriental da Europa poderia sair totalmente de controle, algo que aconteceu com o rompimento do acordo em 1948. Mas também a Itália e a França passavam por processos revolucionários que eram influenciados pela URSS, a aliança portanto era de grande importância para esses dois países que estão entre os principais do imperialismo.

Gostou do artigo? Faça uma doação!

Rolar para cima

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Quero saber mais antes de contribuir

 

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.