As recentes declarações do presidente Lula sobre a situação na Venezuela reforçam a necessidade de uma grande mobilização do povo brasileiro em solidariedade ao país vizinho.
Em entrevista ao Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), Lula afirmou que o Brasil “o Brasil vai ficar do lado em que sempre esteve: do lado da paz” e que “se tem divergência entre duas nações, não tem coisa melhor, mais barata, para se resolver do que sentar numa mesa de negociação e conversa. Ou seja, que o seu governo não irá defender a Venezuela, no momento em que o país está sendo ameaçado diretamente pelo imperialismo norte-americano. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou navios de guerra para a costa da Venezuela, e vem declarando sistematicamente que o presidente Nicolás Maduro seria líder de um cartel de drogas.
Não defender a Venezuela neste momento é aliar-se ao imperialismo em meio a uma ofensiva profundamente contrarrevolucionária. E é, portanto, colaborar com o imperialismo na ofensiva contra o Brasil. Afinal, os mesmos navios que servirão de base militar para um ataque à Venezuela também servirão para um ataque contra o Brasil.
O fato de que o presidente Lula tenha se negado a defender a Venezuela mostra o nível de pressão do imperialismo sobre o País. Essa pressão já havia se tornado visível nos momentos em que os serviços de inteligência de “Israel” passaram a falar pela boca dos procuradores e juízes da República.
Diante deste cenário extremamente preocupante, a mobilização em defesa da Venezuela adquire uma importância ainda maior. Defender a Venezuela é defender o Brasil.
O primeiro passo para essa mobilização será o ato convocado pelo Partido da Causa Operária (PCO) em defesa da Venezuela e de todos os povos oprimidos em luta contra o imperialismo. O ato ocorrerá no dia 13 de setembro, em São Paulo, na Academia Paulista de Letras.
Participe!





