A Warner Bros está desenvolvendo um filme sobre Adolph Schwimmer, um veterano da Segunda Guerra Mundial e fundador das Indústrias Aeroespaciais de “Israel”, com Aaron Sorkin encarregado de escrever o roteiro e possivelmente dirigir. O filme será baseado, em parte, em um artigo de David Kushner publicado no Business Insider no início deste ano, intitulado “O maior presente dos EUA para ‘Israel’.”
Em 1948, Schwimmer desafiou um embargo internacional de armas, transportando secretamente aviões militares e mais de 50.000 armas pela Tchecoslováquia para a Haganá, uma milícia sionista. Essas armas desempenharam um papel crucial na Naqba de 1948, a limpeza étnica de 800 mil palestinos.
O anúncio do filme foi muito criticado nas redes sociais onde as denúncias são inúmeras. “Então, ladrões são canonizados por roubar terras e recursos, mas porque são judeus brancos, é heroico“, comentou um usuário no X.. Outro afirmou: “os estúdios de cinema estão sinalizando abertamente que acreditam que o público aceitará cegamente figuras responsáveis por atrocidades“.
“Não quero afirmar o óbvio, mas isso é uma tentativa tão evidente de ‘artwashing’ do genocídio apoiado pelos EUA que ‘Israel’ está cometendo na Palestina, que não consigo nem rir. Os estúdios de cinema estão basicamente dizendo que acham que o público é gado que aceitará figuras genocidas“, comentou um terceiro.
Aqui vale destacar a participação sórdida de uma figura ultra reacionária, José Stalin. A operação pode ter sido realizada por Schimmer, mas armar as milícias fascistas sionistas, foi uma política ordenada pelo próprio Stalin. Ele é um dos pais fundadores da monstruosidade que é o Estado de “Israel”.