Nesta segunda-feira (16), o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Ryabkov, declarou que “a anexação das Colinas do Golã, sobre a qual muitos estão falando agora, é absolutamente inaceitável”. Afirmando que Estados Unidos e “Israel” são os principais beneficiários do golpe de Estado que derrubou o governo nacionalista de Bashar al-Assad, Ryabkov alertou “certos ‘cabeças-quentes’ em Jerusalém Ocidental para que não se deixem intoxicar por oportunidades”.
O vice-chanceler apelou à entidade sionista “para que retorne à implementação total do acordo de desligamento de 1974 com a Síria, sob o qual uma zona-tampão foi estabelecida nas Colinas do Golã”, conforme noticiado pela emissora Russian Today.
Na tentativa de justificar legalmente a invasão criminosa, o governo israelense chegou a afirmar que o acordo citado teria “entrado em colapso” com o golpe contra Assad.
Logo após o golpe, “Israel” invadiu a Síria e capturou parte das Colinas do Golã, assim como aldeias e pequenas cidades nos arredores e na fronteira com o Líbano.