Na quinta-feira (8), o ministro da defesa venezuelano, Vladimir Padrino, escreveu na sua rede social X/Twitter que, embora a ExxonMobil possa ter a proteção dos Estados Unidos e da Guiana, “no espaço marítimo que pertence legitimamente à Venezuela, eles receberão uma resposta proporcional e enérgica que respeitará a lei”. A declaração foi dada, pois a petroleira norte-americana anunciou um projeto de perfurar um território marítimo reivindicado pela Venezuela.
Na quarta-feira (7), a vice-presidenta da Venezuela, Delcy Rodriguez, acusou a ExxonMobil de buscar “proteger suas operações ilícitas em um mar que está aguardando delimitação, sob o manto beligerante dos Estados Unidos em conivência com a Guiana”. O território de 160.000 km² ao redor do rio Essequibo ganhou atenção nos últimos anos, após a descoberta de petróleo e gás offshore pela ExxonMobil. A fronteira marítima entre os dois países também está em disputa.
A ExxonMobil apareceu nos últimos anos, mas Essequibo sempre foi uma reivindicação venezuelana. Em dezembro de 2023, o governo Maduro chamou um referendo para consultar o apoio a anexação de Essequibo. Foi uma vitória acachapante com mais de 90% dos votos em todas as 5 perguntas.





