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Presidente do Irã

Velório de Raisi desmente todas as calúnias do imperialismo

Na manhã desta quinta-feira, 23 de maio, o presidente do Irã, Ebrahim Raeisi, foi sepultado acompanhado de um cortejo de ao menos centenas de milhares

Na manhã desta quinta-feira, 23 de maio, o presidente do Irã, Ebraim Raisi, foi sepultado acompanhado de um cortejo de centenas de milhares de iranianos em luto. O evento desmentiu toda a campanha golpista do imperialismo contra o regime iraniano.

Campanha imperialista

Com o falecimento de Raisi, no dia 19, a imprensa imperialista iniciou uma campanha internacional, caracterizando-o como político sem apoio, um ditador sanguinolento que matava a todos. Os meios de comunicação repercutiram uma série de matérias onde Raisi aparecia com uma figura odiada pela população, contrária ao regime político empossado pela revolução iraniana.

A imprensa tentou desmoralizar os cinco dias de luto iraniano com uma enxurrada de mentiras. Uma matéria da Folha intitulada “Morte de presidente é recebida com luto contido e celebração disfarçada no Irã”, ilustra bem essa campanha que objetivava lastrear um golpe.

Campanha contra revolucionária

A campanha contra Raisi não se limita a sua pessoa ou partido político, mas a todo o regime político que surgiu com a revolução iraniana de 1979. É uma campanha contra as conquistas desse povo e sua independência perante o imperialismo.

Essa campanha da imprensa imperialista é violenta e sistêmica, estão desenfreadamente atacando o Irã. Ela se intensificou tendo um salto de qualidade após o êxito da operação Promessa Cumprida, que podemos considerar até então o segundo maior evento do século XXI, atrás apenas da operação Dilúvio de al-Aqsa.

Derrubada das fantasias imperialista

Entretanto, a solidariedade popular ímpar a Raisi demonstrada em seu velório pôs abaixo o sonho imperialista contra Irã para esse momento. Foram milhões de pessoas em luto em todo o país, num cortejo sem igual para qualquer personalidade política ocidental.

Nas palavras do professor Mohammad Marandi da Universidade de Teerã: “esta enorme demonstração de solidariedade nacional explodiu as fantasias ocidentais de mudança de regime”.

As imagens são incontestáveis, o povo iraniano apoiava o presidente Raisi, com tamanha força que horas após o sepultamento a imprensa imperialista foi obrigada a noticiar a gigantesca mobilização para evitar maior desmoralização de seus veículos de comunicação.

Apoio internacional

O apoio ao regime da Revolução Iraniana e ao presidente Reisi não era restrito apenas ao povo iraniano, estadista de aproximadamente 60 países se fizeram presentes no serviço memorial posterior. Demonstrando a importância do Irã para a Ásia Ocitental e para o mundo.

Entre os presentes estavam o comandante do Corpo de Guardas da Revolução Islâmica, general Hossein Salami, o chefe da Força Quds, Esmail Qa’ani, o presidente do Tajiquistão, Imomali Rahmon, o primeiro-ministro armênio Nikol Pashinyan, o ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, príncipe Faisal bin Farhan, o ministro das Relações Exteriores dos Emirados Árabes Unidos, xeque Abdullah bin Zayed, entre outras autoridades.

Duas personagens políticas que fizeram questão de aparecer para prestarem o seu respeito merecem destaque, Ismail Hanié, líder do birô político do Hamas, o partido mais popular de toda a Palestina, mesmo enfrentando uma guerra na Palestina. Outro foi, o vice secretário geral do Hesbolá, Nai Qassem. Essas manifestações demonstram a importância do Irã e Raisi na luta contra o imperialismo.

Hossein Amir-Abdollahian

Hossein Amir-Abdollahian, era o ministro das Relações Exteriores do Irã, foi outra vítima do acidente juntamente com Raisi e outros seis passageiros e tripulantes. Ele foi sepultado ao sul de Teerã após dias de procissões fúnebres em várias cidades.

Sobre a perda o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Nasser Kan’ani, afirmou: “a perda de Amir-Abdollahian é certamente uma perda para o sistema diplomático do Irã, mas a República Islâmica do Irã tem um sistema baseado em instituições e abordagens básicas no domínio das relações e da política externa decorrentes dos pensamentos e ideais do Imã [Khomeini ], a abordagem de princípios do eminente Líder [Aiatolá Khamenei] e os princípios básicos da Constituição.”

Luta anti-imperialista

Todo o apoio popular e das nações oprimidas pelo imperialismo, e toda a campanha persecutória deste ao Irã, deve-se a sua importância no Oriente Próximo. Hoje o Irã é um país central na luta anti-imperialista, que vem impondo derrotas a este.

Para Kan’ani: “não haverá perturbação no rápido movimento do Irã no domínio da política externa e das relações internacionais. Portanto, definitivamente não haverá qualquer interrupção no avanço da República Islâmica do Irã e nas interações construtivas e na cooperação do governo da República Islâmica do Irã com os países e a comunidade internacional”.

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