Não é só no Brasileirão que o VAR decide jogos, o ouro olímpico só foi alcançado pelas norte-americanas graças a intervenção do STF do futebol. Foi ao ar pela Causa Operária TV, na última segunda-feira, dia 12, a última edição do programa Na Zona do Agrião, no comando da atração, estiveram os apresentadores Juca Simonard e Henrique Áreas.
A especialidade do programa é a análise dos acontecimentos do mundo da bola, porém em tempos de Olimpíadas, os apresentadores se dedicam a analisar também os fatos ocorridos nas diversas modalidades presentes nos jogos. O que permanece é a denúncia da interferência imperialista tanto no futebol quanto nos demais esportes.
Os destaques ficaram por conta dos últimos acontecimentos das Olimpíadas: Os atletas chineses pressionados pelas acusações de doping, sendo obrigados a se submeter a exames a todo momento, enquanto os americanos não eram obrigados a passar por tal situação, mesmo estando dopados de fato.
O principal destaque ficou por conta da seleção brasileira feminina, que disputou a medalha de ouro no futebol, sendo completamente prejudicada pelo VAR e pela arbitragem em geral. Algo que contribui para a derrota brasileira e consequentemente em mais uma medalha de ouro para os Estados Unidos.
Afinal, os jogos olímpicos tem o seu aspecto político, onde os países imperialistas procuram demonstrar força. Os Estados Unidos precisavam vencer os chineses em número de medalhas, o que justifica toda essa situação envolvendo os chineses e os brasileiros.
Sobre a disputa de medalhas entre chineses e norte-americanos, Juca comentou: “A China e os Estados Unidos acabaram empatados com 40 medalhas de ouro, mas os Estados Unidos em primeiro pelo critério da prata”, “se você for pensar bem, a China ganhou essa Olimpíada. Porque a China, na verdade, se for juntar os territórios chineses que disputaram, ou seja, China, Hong Kong e Taiuan, foram 44 medalhas de ouro”.
“Tudo isso aqui sem a Rússia. Porque eu creio que com a Rússia aqui ia dividir um pouco tanto o número de medalhas da China quanto dos Estados Unidos”, lembrou o apresentador Henrique, sobre o fato da Rússia ter sido impedida de disputar os jogos devido ao conflito que leva adiante contra a OTAN.
Outro tema ainda a respeito das medalhas abordado no programa, foi o sobre o lutador cubano Mijaín Lopex Núñez, que conquistou a quinta medalha consecutiva em jogos olímpicos, sendo o primeiro atleta a conseguir tal feito. Além disso, diversos atletas cubanos competiram por outros países devido a intensa crise pela qual passa o país.
“O cara é pentacampeão olímpico, ninguém conseguiu fazer esse feito aí. E a imprensa divulgou, mas disfarçando um pouco, o cara é lá da América Central, do Caribe e tal. Mas ele é cubano que defende o Fidel Castro”, “E é interessante que a luta foi contra um cubano naturalizado chileno”, comentou Henrique.
“Cuba está perdendo muito atleta para os outros países. Por causa da crise econômica lá. Teve um pódio com três cubanos. Nenhum era (residente) de Cuba”, complementou o apresentador.
Já sobre a questão do doping, Simonard comentou: “os nadadores dos Estados Unidos, antes de nadar eles pulavam numa piscina roxa e ficavam com a cara toda inchada depois do nado, eles estavam arrumando um monte de desculpa aí, como TDAH e asma pros atletas deles terem medicamento para melhorar a eficiência do pulmão e da concentração”, “o pessoal nas redes sociais, inclusive, começou a chamar o país de Dopados Unidos”.
Quanto ao futebol feminino, o VAR, o árbitro eletrônico que há tempos vem sendo criticado pelo programa, graças a sua atuação altamente tendenciosa, teve nas Olimpíadas uma participação direta, assim como a arbitragem em geral, na derrota das brasileiras para as norte-americanas na disputa pelo ouro.
“Só faltou a juíza sueca entrar no jogo com o uniforme dos Estados Unidos e uma arma apontada para a cabeça das brasileiras”. “O Brasil estava amassando ali com a Adriana, Ludmila jogando pra caramba ali pelos lados, a Duda São Paio jogando muito no meio de campo. E aí a Adriana sofreu um pênalti, a arbitragem não marcou”, “toda a bola parada na dúvida era contra o Brasil. Falta, na dúvida, pros Estados Unidos“, comentou Juca.
“Então, é óbvio que o jogo estava manipulado. A gente viu agora porque os Estados Unidos precisavam ficar à frente da China”, “lógico que eles não sabiam o dia seguinte. Então, eles precisavam garantir o máximo de medalhas possíveis e fez diferença, no fim das contas, fez muita diferença. Porque empatou o número de medalhas de ouro“, concluiu o apresentador.
Esses fatores deixam claro que o imperialismo interfere nas Olimpíadas para aumentar seu quadro de medalhas, garantindo sua demonstração de força através da prática esportiva. Para isso recorrem à mesma política suja que praticam em todas as outras áreas em que atuam.
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