Na terça-feira (12), o portal do Catar, Al Jazeera, anunciou que a Universidade Hebraica de Jerusalém suspendeu Nadera Shalhoub-Kevorkian por denunciar o genocídio de “Israel” em Gaza. Em um comunicado, a universidade afirmou que a suspensão do ensino da professora era uma medida para “preservar um ambiente seguro no campus”.
A nota argumenta para justificar a suspensão que “no início da guerra, a professora assinou uma petição chamando as ações de ‘Israel’ em Gaza de genocídio e uma entidade ocupante desde 1948”.
A professora de direito na Universidade Hebraica e especialista em trauma, crimes estatais, criminologia, vigilância e estudos de genocídio é uma palestina com cidadania de “Israel”.
O caso mostra que para os 2 milhões de palestinos que vivem dentro do Estado de “Israel” reconhecido pela ONU não existe de fato uma cidadania. São pessoas segregadas com menos direitos. Tal qual todos os palestinos do mundo, seja os que estão no território da Palestina, sejam os que estão refugiados em outros países.