A Universidade Brown suspendeu temporariamente a seção local do Estudantes pela Justiça na Palestina, após uma manifestação no campus em 18 de outubro contra o genocídio em Gaza. A suspensão durará enquanto uma investigação completa é realizada. Segundo a universidade, a decisão foi motivada pela “gravidade das ações alegadamente ameaçadoras, intimidatórias e assediadoras” durante um evento. É uma clara perseguição sionista dos estudantes.
A suspensão implica na retirada do reconhecimento oficial do EJP como organização estudantil, impedindo a realização de eventos e reuniões ligadas ao campus enquanto a investigação estiver em curso.
Em comunicado, a administração destacou que, apesar de considerar o protesto uma expressão válida, “atos de intimidação e assédio não são permitidos, pois interferem nas funções normais e nos direitos da comunidade”.
A Coalizão Brown Divest, que abrange o EJP e defende o desinvestimento em apoio à libertação palestina, criticou a suspensão, acusando a universidade de retaliação política. Em nota, a organização afirmou que Brown está intimidando ativistas.
Em carta anterior aos estudantes, a administração relatou que manifestantes cercaram e insultaram membros da Brown Corporation dentro de um ônibus, ato que foi classificado como comportamento ameaçador e inaceitável.
Anteriormente, o acampamento em defesa da Palestina foi desmontado sob alegação de violar as regras do campus. Segundo a universidade, é proibido pernoitar em áreas verdes. Membros do EJP, no entanto, denunciam que a política só foi imposta em resposta à luta em defesa da Palestina.
A repressão ao movimento estudantil nos EUA é cada vez maior, totalmente impulsionada pelos sionistas.