Na quarta-feira (14), a rede social X, antigamente chamada de Twitter, removeu os selos de verificação das contas do portal iraniano Press TV e de outros portais de imprensa do país. A censura parcial aconteceu após a divulgação de um relatório do Tech Transparency Project, um grupo de afirmar que a X está fornecendo serviços pagos para diversas de contas de indivíduos e/ou grupos sancionados pelo governo dos EUA.
Essa lista inclui as contas dos canais de notícias em inglês, árabe e espanhol do Irã – Press TV, Al-Alam e Hispan TV -, assim como as da Tasnim News Agency, Islamic Republic News Agency (IRNA), Mizan e PadDolat, o portal oficial de do governo iraniano. As contas da emissora estatal russa NTV e do Tinkoff Bank, um banco em Moscou, também foram mencionadas no relatório, juntamente com as pertencentes aos grupos de resistência Ansar Alá do Iêmen e o Hesbolá do Líbano.
O relatório afirma: “o fato de a X exigir que os usuários paguem uma taxa mensal ou anual pelo serviço premium sugere que a X está envolvida em transações financeiras com essas contas, o que pode ser uma violação das sanções dos EUA”. Em um comunicado, a X afirmou: “nossas equipes revisaram o relatório e tomarão as medidas necessárias.”
A pressão do sionismo sobre as redes sociais para aumentar a censura é gigantesca. As contas que foram atacadas foram justamente do setor mais importante que defende a palestina, todas os principais portais do Irã, os do Ansra Alá, partido que governa o Iêmen, e o Hesbolá, partido mais popular e mais importante do Líbano que está em guerra com “Israel”.