Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia, comentou, nessa sexta-feira (26), a decisão da Corte Internacional de Justiça (CIJ) no âmbito do processo protocolado pela África do Sul que acusa “Israel” de cometer um genocídio na Faixa de Gaza.
“Considero valiosa a medida cautelar tomada pela Corte Internacional de Justiça em relação aos ataques desumanos em Gaza e a recebo com satisfação”, afirmou. “Continuaremos acompanhando o processo para garantir que os crimes de guerra cometidos contra civis palestinos inocentes não fiquem impunes”, escreveu Erdogan em sua conta oficial no X (antigo Twitter).
Erdogan também expressou “a esperança de que essa decisão, vinculativa para os países signatários da Convenção sobre Genocídio, leve ao fim dos ataques indiscriminados de Israel contra mulheres, crianças e idosos“.
O Irã, por meio de seu ministro das Relações Exteriores, Hossein Amirabdollahian, também comentou a decisão. Ele parabenizou a África do Sul e o povo palestino pelo “sucesso” na CIJ.
“Hoje, os funcionários do regime israelense falso são as pessoas mais odiadas na opinião pública mundial, e devem ser levados à justiça imediatamente por cometer genocídio e crimes de guerra sem precedentes contra os palestinos”, escreveu o ministro também no X.
O chanceler iraniano também utilizou a ocasião para relembrar o papel dos Estados Unidos no genocídio que está sendo cometido na Faixa de Gaza pelo Estado nazista de “Israel”:
“Devo enfatizar que o apoio integral da Casa Branca aos crimes dos sionistas também nunca será esquecido e é considerado e acompanhado pela opinião pública”, disse Amirabdollahian.
Por fim, ele pediu que “todos os meus colegas nos países ao redor do mundo que apoiem a iniciativa da África do Sul na Corte Internacional de Justiça”.