Nessa quarta-feira (24), o Tribunal Constitucional do Equador anunciou a conclusão de acordos militares com os Estados Unidos, permitindo a “presença temporária” da potência imperialista e de oficiais norte-americanos em território equatoriano.
Denominadas “Acordo relativo às operações contra atividades marítimas transnacionais ilícitas” e “Acordo Relativo ao Estatuto das Forças”, autorizam que “militares e civis dos Estados Unidos possa estar temporariamente presente no território do Equador em relação a visitas de navios, treinamento, exercícios, atividades humanitárias”.
Estas resoluções foram assinadas durante o governo de Guillermo Lasso, ex-presidente do Equador, e não necessitarão da aprovação da Assembleia Nacional.
De acordo com o Tribunal Constitucional, os documentos, aprovados em plenário no dia 11 de janeiro com seis votos a favor, não representariam risco à soberania do país, pois “não foram uma aliança militar, apenas cooperação para enfrentar as atividades marítimas ilícitas, especificamente as relacionadas com o tráfico de drogas e o tráfico ilegal de migrantes”.





