Segundo revelado por Gil Zaltsman, chefe do Conselho Nacional para Prevenção do Suicídio em “Israel”, houve um aumento de 40% nas visitas a centros de crise e saúde mental no decorrer do último ano, situação resultante tanto das baixas sofridas pelas forças de ocupação em sua guerra genocida contra a Resistência Palestina e o Eixo da Resistência, assim como em razão da ação do Hesbolá contra o norte de “Israel”, que vem tornando várias das municipalidades e assentamentos na região em cidades fantasmas.
Zaltsman alertou para um “tsunami de saúde mental” no horizonte, destacando que há tendência ao “aumento nos casos de suicídio”, pedindo ao governo redução do acesso a armas de fogo por colonos e questioná-los se cogitaram o suícidio como requisito para concessão da licensa para porte de armas.
A crise foi reconhecida também por Yoni Mischeraki, parlamentar sionista do Knesset, que declarou que “as mesmas crises psicológicas que eclodiram durante aquelas horas horríveis [de 7 de outubro] continuam a afetar a sociedade israelense até hoje”.
De acordo com dados oficiais, há pelo menos 7 mil tentativas de suícidio em “Israel”, enquanto que entre 400 a 500 se suicidam. Conforme o jornal sionista Yedioth Ahronoth (Ynet), em matéria publicada em novembro, ao menos 6 soldados das forças de ocupação se suicidaram em meses recentes. Contudo, Miri Cohen, Diretora de Relações Governamentais e Programas Nacionais do Ministério da Saúde, declara “que suicídios geralmente não são relatados, enquanto outras causas de morte são”, apontando para a possibilidade de que os números sejam maiores.