Na última segunda-feira (27), Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, sancionou o projeto de lei que cria escolas militarizadas no estado.
Para tentar justificar esse grave ataque não só aos estudantes, como também aos professores, Tarcísio afirmou que os pais e professores serão consultados antes de escolas mudarem de categoria. Entretanto, a experiência em relação a escolas militares no resto do País mostra que essas audiências são uma farsa: são inúmeras as denúncias de que os pais foram ou enganados, ou coagidos a adotar o modelo.
O governador bolso-tucano ainda insiste que a mudança não fará diferença para a parte pedagógica, já que a proposta do modelo seria passar aos estudantes valores como “civismo, dedicação, excelência, honestidade e respeito”. Mais uma alegação mentirosa com base, novamente, no que aconteceu em outros estados.
A realidade é que a militarização das escolas serve para atacar os direitos dos professores e para, principalmente, esmagar o movimento estudantil e os direitos políticos da juventude. Muitas escolas militares, por exemplo, não permitem a existência de grêmios estudantis.