De acordo com informações fornecidas pela Defesa Civil, por prefeituras, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e outros órgãos locais, 31 pessoas já morreram após intensas chuvas atingirem o Rio Grande do Sul desde a última segunda-feira (29).
A Defesa Civil também registra 60 desaparecidos e 36 feridos. Além disso, já são quase 15 mil pessoas fora de casa, destas, 4.645 em abrigos e 10.242 desalojados. Dos 496 municípios gaúchos, 154 foram afetados, abrangendo cerca de 71,3 mil pessoas.
Sem lembrar ao povo que sua política neoliberal é a verdadeira culpada pelos desastres que ocorrem no Rio Grande do Sul neste momento, Eduardo Leite (PSDB), governador gaúcho, afirmou que esse é o “maior desastre climático do estado”.
“Mais de 150 pontos de pontes, estradas que foram rompidas, deslizamentos de terra e tantos outros que ainda vão acontecer. Já é e será o pior desastre climático do nosso estado, e a gente precisa evitar perdas de vidas neste momento”, disse Leite.
Na quinta-feira (2), o presidente Luis Inácio Lula da Silva visitou o Rio Grande do Sul, declarando que “não faltará recurso do governo federal” para prestar solidariedade à população local.
“Da parte do governo federal não faltará nenhum esforço para reconstruir o que foi destruído, estaremos aqui 100%. Não vamos permitir que faltem recursos. Não vai faltar dinheiro”, garantiu o presidente.
Também na quinta-feira (2), Eduardo Leite confirmou que a Barragem 14 de Julho, localizada em Cotiporã, rompeu parcialmente:
“Recebemos há pouco a informação do rompimento da ombreira direita da Usina Hidrelétrica 14 de julho, que fica em Cotiporã. Segundo informação que recebi, como já estava o mesmo nível entre um trecho e o outro [da barragem], o efeito não vai ser de uma devastação, enxurrada, mas vai ter o curso livre do Rio Taquari, de Cotiporã em direção a Santa Bárbara, Roca Sales”, afirma Leite.
Desde o começo da semana, a população do Rio Grande do Sul vive um verdadeiro inferno, sendo expulsa de suas casas pela ação da chuva, quando não são mortas. Tudo isso é reflexo da devastação que a política de Leite deixou sobre o estado. Afinal, temporais ocorrem todos os anos, e todos os anos o resultado é o mesmo: dezenas, senão centenas de pessoas mortas, mostrando que a última coisa que o governador quer é resolver a situação.