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Faixa de Gaza

Sionistas admitem que é impossível infiltrar o Hamas

Relatório das forças de ocupação israelense indicam que o exército sionista não tem nenhuma expectativa de ter inteligência sobra o braço armado do Hamas

O Estado de “Israel” mesmo com todo suporte do imperialismo perde para as forças de resistência
Ao contrário do que diz a imprensa ligada ao imperialismo em defesa do exército de ocupação israelense de que são superiores aos grupos de resistência na Palestina e no Líbano dois canais de “Israel” com informações diretas dos serviços de inteligência sionistas apontam que o “Hamas é difícil de infiltrar”.

De acordo o Canal 12 da ocupação israelense o Shin Bet, a agência de segurança da ocupação israelense, está investigando por que não recebeu nenhuma informação de seus colaboradores na Faixa de Gaza sobre a intenção do Hamas de realizar a Operação Dilúvio de Al-Aqsa em 7 de outubro.

O canal informou que a investigação do Shin Bet revelou que alguns dos colaboradores da agência em Gaza estavam enganando ‘Israel’ e não estavam cooperando com ele.  “Israel” reconheceu a dificuldade de se infiltrar no Hamas por meio de agentes humanos, observando que os agentes do Hamas executam imediatamente qualquer pessoa suspeita de colaborar com “Israel”. Acrescentou o canal libanês.

Segundo os relatórios e investigações relacionados a operação de 7 de outubro orquestrada pelo Hamas “a Resistência tinha um conhecimento profundo das posições israelenses na área de Gaza, enquanto as forças de ocupação israelenses demonstraram confusão, baixo desempenho e desorganização, sem qualquer plano de combate“.

Além das falhas graves e as derrotas no campo de batalha em solo, as perdas do governo de ocupação se somaram as renuncias de altos funcionários das forças armadas e agências de segurança israelenses. Essas informações mostram a debilidade clara do exército de ocupação contra uma resistência organizada e decidida contra o inimigo imperialista.

Mesmo com muito dinheiro, vindos diretamente do imperialismo, principalmente do governo norte-americano a decadência das forças militares e de segurança de “Israel” é gigantesca. Outro problema grave é as centenas de milhares de colonos que estão deixando “Israel” após a operação Dilúvio de al-Aqsa.

Uma reportagem do jornal sionista Jerusalem Post , no início de dezembro, abordou os milhares de colonos que deixaram as terras ocupadas, destacando a falta de segurança sentida pelos colonos israelenses. A reportagem leva em conta estatísticas governamentais e contagens de imigração divulgadas por países de destino como Canadá e Alemanha.

Segundo a Al Mayadeen, estatísticas mostram preocupações sobre uma potencial “fuga de cérebros” em setores como medicina e tecnologia, com especialistas em migração sugerindo que o número de pessoas deixando “Israel” pode exceder o número de imigrantes para os territórios ocupados em 2024. Esta observação vem de Sergio Della Pergola, estatístico e professor emérito da Universidade Hebraica na ocupada al-Quds.

O que podemos ver é um crise de grandes proporções envolvendo sionismo e o imperialismo em enfretamentos contra a resistência. Observe que a tentativa de invadir o Líbano obrigou o exército de ocupação a declarar um cessar-fogo, o que caracteriza uma clara derrota. Apesar de continuar os bombardeios no sul do Líbano não houve avanço em relação a tomada de território libanês.

Sendo assim podemos concluir que com todo a aparato de informação, dinheiro e armamentos pesados financiados pelo imperialismo “Israel” não consegue avançar por terra, consegue somente bombardear e matar mulheres, crianças e civis na Faixa de Gaza. Tudo isso, mostra o total acerto da operação de 7 de outubro e o verdadeiro espírito revolucionário da resistência em ação na região.

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