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Oriente Médio

Sionismo segue massacrando civis árabes para disfarçar derrotas

Incapazes de enfrentar a Resistência, sionistas acumulam massacres contra civis na Faixa de Gaza e no Sul do Líbano para compensar fracassos

O portal de notícias libanês Al Mayadeen destacou duas facetas da ação genocida de “Israel”. A matéria Falta de combustível em Gaza deixa mais de 1,2 milhão sem água potável repercute o alerta emitido por autoridades palestinas e a dramática situação imposta ao povo palestino. Denunciando que “aviões de guerra israelenses atacam casas no Líbano, massacrando famílias inteiras”, o órgão expõe que os sionistas agem no Líbano da mesma forma criminosa que fizeram em Gaza, atacando deliberadamente alvos civis. Incapazes de derrotar a resistência armada, os genocidas usam seu poderio bélico patrocinado pelo imperialismo contra a população palestina e libanesa.

A infraestrutura disponível para os palestinos em Gaza sob a ocupação militar israelense é mantida em situação precária há muitas décadas. Uma maneira de ir matando os palestinos de maneira covarde e constante.

Diante da falta de abastecimento elétrico por outras fontes, os palestinos que vivem na Faixa de Gaza dependem de geradores abastecidos com combustível, como a gasolina. No estágio atual da operação genocida de ‘Israel’, o povo palestino está sem combustível e, com isso, sem energia elétrica. Essa situação desesperadora impede o funcionamento de tudo o que depende de energia elétrica, inclusive para a extração de água de poços e o tratamento de água e esgoto.

“A suspensão das instalações de tratamento de esgoto ameaça inundar as ruas da cidade com águas residuais não tratadas, levantando temores de desastres ambientais e de saúde pública”.

A crise na cidade de Khan Younis, no sul de Gaza, é um exemplo da monstruosidade sionista. Esses mesmos que processam aqueles que os acusam de serem nazistas estão expondo mulheres, crianças e idosos a essa condição desumana.

A população da cidade supera 1,2 milhão de pessoas, que nesse momento, estão sem seus serviços essenciais funcionando. E isso acontece sob um silêncio também monstruoso de governos e partidos políticos, inclusive ditos esquerdistas como Guilherme Boulos, que disse nas eleições deste ano, escudou-se de denunciar os crimes de “Israel” dizendo que não era candidato à prefeitura de “Telavive”, em resposta a um questionamento sobre sua posição sobre o que acontecia na Palestina.

Desde a invasão sionista, Gaza é um campo de concentração. O que estamos observando agora é uma intensificação das práticas genocidas operadas por ‘Israel’. A máquina de guerra sionista contra a população civil, contudo, não se restringe aos palestinos, como denunciado também pelo Al Mayadeen no último domingo. Uma matéria publicada no sítio do órgão comenta balanço divulgado pelo Ministério da Saúde do Líbano onde diversos massacres contra civis libaneses são descritos.

O levantamento oficial dá conta de 3.452 pessoas assassinadas e 14.664 feridas. Como exemplo, citam um ataque aéreo na cidade de al-Khreibeh que matou seis civis, incluindo duas crianças e um bebê. Outras 11 pessoas ficaram feridas, incluindo cinco crianças, sendo que duas em estado crítico.

Na cidade de Burj Rahal, um paramédico foi morto enquanto prestava assistência médica de emergência. Em Kfar Tibnit, aviões israelenses atacaram diretamente uma ambulância matando mais um paramédico, ferindo outros quatro e desaparecendo com outros dois.

O correspondente do Al Mayadeen relatou o assassinato de sete pessoas da mesma família na cidade de Arabsalim. Relatou ainda múltiplos ataques aéreos israelenses em Deir al-Zahrani, Zawtar al-Sharqiya, Dbine, Marjayoun, Aramta, al-Aishiya, Wadi al-Kfour e Khiyam.

Os massacres de civis pelos militares israelenses estão longe de serem acidentais ou excepcionais, são o modo de agir padrão dos sionistas. Algo que depende de uma poderosa blindagem imposta pelos monopólios das comunicações, incluindo as redes sociais.

Em plena era da internet, a humanidade assiste a um genocídio e não reage à altura dos acontecimentos. Por isso, iniciativas como o protesto durante a cúpula do G20 no Rio de Janeiro são fundamentais para quebrar essa barreira e mostrar ao mundo que a covardia sionista não ficará impune.

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