O sionismo sempre foi inimigo do movimento operário. Seus fundadores consideravam como seus grandes rivais não os antissemitas, como o Czar russo, mas sim os socialistas. Estes tinham ampla popularidade entre os judeus europeus, foram eles que derrubaram o Czar. O sionismo sempre foi uma direita de tendências fascistas.
Isso continua mais de um século depois e em outro continente. O PCO se tornou a principal organização atacada pelo sionismo. Eles agora jogam o judiciário contra o Partido mais uma vez. O próprio presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, está sendo intimado a depor na Polícia Federal. O crime? Não se sabe.
O mesmo acontece com o militante do PCO em Brasília, Ieri Braga. Seu crime? Usar uma camisa do Hamas em uma audiência pública da Câmara dos Deputados em defesa da Palestina. Não foi a PF, mas sim a polícia legislativa, um órgão ligado ao Congresso. O que precisaria ser explicado é o crime de usar uma camisa de um partido palestino.
A Constituição Federal de 1988 garante a liberdade de expressão. Portanto, mesmo que o Hamas fosse considerada uma organização terrorista, seja lá o que isso quer dizer, qualquer pessoa teria o direito de usar uma camisa. Mas o Brasil nem mesmo considera isso, ou seja, não há motivo nenhum para incriminar ninguém.
A realidade é simples, os sionistas estão perseguindo o PCO por sua ação enérgica em defesa da Palestina. Isso não é uma novidade. O PCO já estava sendo processado por sionistas antes mesmo do início da guerra na Faixa de Gaza. Outra vítima dos sionistas é o militante do PT Breno Altman, também uma voz ativa em defesa da Palestina.
E isso acontece no mundo inteiro. Em Nova Iorque, após a ocupação da Universidade de Colúmbia por estudantes em defesa da Palestina, os burgueses sionistas realizaram uma reunião. Foram eles que decidiram pela repressão violenta do movimento estudantil. Os sionistas são bases do fascismo no mundo inteiro.
No Brasil a organização que mais defende a Palestina é incontestavelmente o Partido da Causa Operária. Seguindo a tradição internacionalista do movimento marxista, o Partido se coloca em defesa dos povos oprimidos contra o imperialismo. E neste momento não há povo mais oprimido no mundo do que os palestinos.
A polarização no Brasil mais uma vez mostra a essência da luta de classes. De um lado o imperialismo e seus lacaios, bolsonarismo e direita tradicional, sendo os agentes do sionismo. De outro, a classe operária, com seu partido mais consciente e ativo, o PCO.