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Bancários

Sindicatos realizam dia de luta contra os ataques do Itaú

Não é novidade que, ao longo dos seus 100 anos, os banqueiros do Banco Itaú mantêm seus funcionários em precárias condições de vida

Nessa terça-feira (29), a Contraf/CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) organizou, junto aos seus sindicatos filiados em todo o País, o Dia Nacional de Luta, “para denunciar as condições precárias que enfrentam diariamente: um cenário marcado por demissões, metas abusivas e o adoecimento de trabalhadores. A mobilização busca trazer visibilidade para as dificuldades enfrentadas pelos funcionários, que contrastam com a imagem de sucesso e prosperidade promovida pelo banco, que recentemente completou 100 anos”. (Site Contraf, 29/10/2024)

Não é novidade que, ao longo dos seus 100 anos, os banqueiros do Banco Itaú mantêm seus funcionários em precárias condições de vida, e que essas condições só vêm piorando devido ao arrocho salarial, demissões em massa, sobrecarga de trabalho, transferências compulsórias, descomissionamentos e assédio moral para a obtenção de metas de vendas de produtos bancários.

Conforme dados das assessorias que prestam serviços aos sindicatos, o Banco Itaú/Unibanco, nos últimos doze meses, fechou 1.785 postos de trabalho e 175 agências e, apenas no estado de São Paulo, as famigeradas terceirizações já afetaram 3.500 trabalhadores.

Mas uma coisa que chama a atenção em relação às manifestações dos sindicalistas que estão acontecendo agora é: por que a burocracia sindical não organizou a categoria para o enfrentamento com os banqueiros na data-base da categoria no mês de setembro?

Os bancários, que acabaram de sair de mais uma campanha salarial, foram fragorosamente derrotados devido à política de capitulação das direções do movimento, que defenderam e aceitaram as migalhas caídas das mesas dos banqueiros, cujo índice de reajuste nos vencimentos foi de apenas 4,64% (INPC + 0,5% de “ganho real”), sendo que as perdas salariais da categoria bancária ultrapassam, em alguns bancos, 30%. E pior, foi feito um acordo de dois anos; ou seja, os bancários estão com pés e mãos amarrados até o ano de 2026.

A questão das demissões nos bancos, uma das pautas mais importantes para a categoria e a luta pela estabilidade no emprego, foi completamente ignorada pela burocracia sindical nas mesas de negociações nesta campanha salarial. Lembrando que, só no ano passado, foram mais de 42 mil demissões no setor. Uma verdadeira hecatombe para os bancários.

É claro que as lutas sindicais se travam todos os dias, mas esse tipo de política de derrotas realizada pela burocracia sindical, principalmente no período mais importante de lutas da categoria, é um verdadeiro atestado do método de colaboração com os patrões e, consequentemente, desmoraliza e enfraquece a organização e a mobilização da luta.

Nesse sentido, os bancários precisam travar uma luta feroz contra a burocracia sindical para tirá-los dessa política de letargia e capitulação para com os banqueiros, e convocar uma verdadeira luta, intensa, contra a política de ataques dos banqueiros sanguessugas que, com certeza, se aprofundará no próximo período.

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