Na noite do último dia 15, a seleção brasileira enfrentou a seleção do Peru pelas eliminatórias da Copa do Mundo. A partida, disputada no estádio Mané Garrincha, em Brasília, mostrou uma evolução em relação ao futebol apresentado anteriormente, com melhorias perceptíveis desde o jogo contra o Chile.
No primeiro tempo, a equipe brasileira tentou criar oportunidades para abrir o placar, mas a postura defensiva dos peruanos dificultou a criação de grandes chances, algo compreensível devido à adaptação da seleção a novos jogadores no elenco. Mesmo com dificuldades, Raphinha, atacante do Barcelona e atual artilheiro da seleção, acertou o travessão antes de abrir o placar em cobrança de pênalti.
A jogada que originou o pênalti era uma chance clara de gol, em que o jogador peruano tocou a mão na bola. Caso contrário, Igor Jesus, atacante do Botafogo, teria chances de ampliar o placar. O árbitro ignorou o lance inicialmente e, após consultar o VAR, demorou mais alguns minutos para marcar o pênalti, tempo que não foi compensado nos acréscimos do primeiro tempo.
No segundo tempo, a equipe peruana, pressionada pelo resultado, partiu para o ataque em busca de uma vaga na repescagem, abrindo espaços para os contragolpes brasileiros. O Brasil aproveitou essa oportunidade e alcançou a vitória por 4 a 0. Os demais gols foram marcados por Raphinha, novamente de pênalti, Andreas Pereira, do Fulham, em um golaço de voleio, e Luiz Henrique, do Botafogo, com um belo chute de fora da área.
Um destaque da partida foi Gerson, meio-campista do Flamengo, que apoiou o ataque brasileiro de forma eficaz, sendo peça fundamental para a vitória. Bruno Guimarães também teve grande atuação, formando uma excelente dupla com Gerson, o que permitiu maior liberdade para o meio-campista avançar ao ataque.
Igor Jesus e Luiz Henrique, ambos do Botafogo, também foram destaques. Igor Jesus participou da jogada que originou o primeiro pênalti. Luiz Henrique, por sua vez, cruzou a bola para o voleio de Andreas Pereira e logo depois marcou um golaço.
Fica claro que é necessário valorizar os jogadores que atuam em equipes brasileiras e disputam campeonatos nacionais e sul-americanos, os mais competitivos do mundo. Priorizar apenas aqueles que jogam na Europa, além de seguir a tendência dos clubes nacionais de contratar jogadores de ligas europeias, é um erro. Essa política é reflexo do imperialismo no futebol.
A imprensa capitalista, por sua vez, procurou minimizar a vitória da seleção, desqualificando o adversário e destacando a diferença de desempenho entre o primeiro e o segundo tempo. O técnico Dorival Jr foi questionado se o torcedor deve esperar a seleção do primeiro ou do segundo tempo nas próximas partidas. Tal questionamento visa apenas pressionar e desvalorizar o desempenho do Brasil.
A seleção brasileira demonstrou evolução e mostra que conquistará sua vaga para a Copa do Mundo com tranquilidade, deixando os jornalistas da imprensa capitalista sem argumentos sólidos para atacar o desempenho da equipe.