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Estados Unidos

Segundo dia da greve dos portuários acua governo Biden 

United States Maritime Alliance não parece estar disposta a ceder, governo Biden se preocupa com a crise antes das eleições

Dezenas de milhares de operários portuários dos Estados Unidos continuam em greve pelo segundo dia, mantendo os carregamentos nos principais portos do leste parados.

Na quarta-feira (2), contêineres em 36 portos, que vão do Maine até o Texas, acumularam-se, enquanto os trabalhadores portuários pareciam estar longe de um acordo com o grupo de empregadores, a United States Maritime Alliance (USMX).

A paralisação quer conquistar salários mais altos e melhores proteções para os 45.000 trabalhadores da Associação Internacional de Estivadores (ILA), mas especialistas temem que ela possa causar grandes perdas econômicas e aumentar a inflação no mês que antecede as eleições presidenciais.

A empresa de previsões econômicas Oxford Economics projeta que a greve pode drenar entre US$ 4,5 bilhões e US$ 7,5 bilhões da economia dos EUA a cada semana.

A Casa Branca, temendo uma queda econômica, instaram a USMX a atender as demandas dos trabalhadores portuários, que incluem um aumento salarial de 77% ao longo de seis anos e uma proibição da automação.

Biden afirmou que os transportadores marítimos lucraram muito durante a pandemia de COVID-19 e deveriam compensar de maneira justa os trabalhadores que mantiveram os negócios em alta.

Eles obtiveram lucros incríveis, mais de 800% de lucro desde a pandemia, e os proprietários estão ganhando dezenas de milhões de dólares com isso”, disse Biden.

O secretário de transportes do presidente, Pete Buttigieg, também pediu que os empregadores dos portos façam mais concessões.

As empresas precisam apresentar uma oferta que faça com que os trabalhadores voltem à mesa de negociações”, disse Buttigieg, e seguiu: “acreditamos que, economicamente, as partes não estão tão distantes uma da outra quanto podem pensar”.

Na sua última oferta, antes do colapso das negociações, a USMX ofereceu um aumento salarial de 50% e a manutenção dos atuais controles de automação.

Ou seja, o governo Biden está assustado com a força da greve e, ao menos nas palavras, se coloca a favor dos trabalhadores. No entanto, a empresa ainda não está dando sinais de que ira recuar. A luta da classe operária dos EUA se amplia.

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