A chuva que atingiu a capital paulista na última quarta-feira (6) deixou um rastro de destruição, incluindo a interrupção do fornecimento de energia elétrica para cerca de 56 mil pessoas. A tempestade provocou pelo menos 22 pontos de alagamento em várias regiões da cidade, com áreas como Casa Verde, Freguesia do Ó, Sé, e Itaim Paulista entre as mais afetadas, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE).
O impacto das chuvas também provocou o transbordamento de córregos em bairros como Itaim Paulista, onde o córrego do Lajeado e o Itaim transbordaram. A Defesa Civil emitiu alertas para ventos fortes e a possibilidade de novas chuvas intensas nos próximos dias, devido a uma frente fria que pode agravar a situação.
Segundo a Enel, empresa responsável pelo fornecimento de energia, as equipes de reparo trabalharam durante a noite para restabelecer o serviço, mas a situação permanece vulnerável com a previsão de mais chuvas e possíveis inundações.
A recomendação das autoridades é de que a população redobre a atenção em áreas de risco e busque abrigo seguro, enquanto a previsão do CGE indica mais chuvas e possíveis rajadas de vento acima de 50 km/h nas próximas horas.
Trata-se de mais uma demonstração do que a política neoliberal fez com São Paulo. Finalmente, uma empresa do tamanho da Enel deveria estar mais do que preparada para lidar com um evento tão comum quanto as chuvas. Entretanto, a concessionária, assim como o governo e a prefeitura, estão interessados em lucrar, e não em atender os interesses da população paulistana.