Nas últimas semanas, a direita tem feito uma campanha para cercear ainda mais os direitos dos jovens nas escolas. Na segunda-feira (5), o governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), por exemplo, bloqueou a utilização de uma série de aplicativos em ambiente escolar. Antes disso, Eduardo Paes (PSB), prefeito do Rio de Janeiro, proibiu o uso de telefones celulares nas escolas municipais até mesmo no recreio, tornando as instituições de ensino cada vez mais como prisões.
Esse ataque, entretanto, não é de hoje. Em Santa Catarina, o uso de telefones em escolas é vetado desde 25 de janeiro de 2008, em meados da popularização dos celulares. “Fica proibido o uso de telefone celular nas salas de aula das escolas públicas e privadas no Estado de Santa Catarina”, determina a legislação catarinense.
Demonstrando que é do interesse da burguesia esse tipo de proibição, a Lei nº 14.363, de 25 de janeiro de 2008, que define a proibição dos celulares, é de autoria do deputado Antonio Aguiar, do MDB. E quem a sancionou? Luiz Henrique da Silveira, governador do estado da época, também do MDB.