Nessa segunda-feira (12), o Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido anunciou a aplicação de sanções contra quatro “colonos extremistas” israelenses que “atacaram violentamente” palestinos na Cisjordânia. No começo do mês, os Estados Unidos tomaram uma medida similar, sancionando quatro israelenses acusados de “participar e incitar atos de violência na Cisjordânia”.
De acordo com David Cameron, chanceler britânico, por meio de comunicado oficial, as sanções representam “restrições financeiras e de viagens, a fim de combater a persistente violência dos colonos que ameaça a estabilidade da Cisjordânia”, exigindo que “Israel” tome “medidas mais fortes” para “pôr fim à violência dos colonos”.
“Responsabilizaremos aqueles que prejudicam as perspectivas de paz”, afirmou Cameron em sua conta oficial no X (antigo Twitter).
Moshe Sharvit, Zvi Bar Yosef, Ely Federman e Yinon Levy são os quatro milicianos fascistas israelenses sancionados até agora. Levy é o único que está sendo sancionado tanto pelo Reino Unido quanto pelos Estados Unidos.
As medidas anunciadas por ambos os países imperialistas são pura demagogia. Finalmente, se essas potências quisessem proteger o povo palestino por este meio, teriam que sancionar absolutamente todos os ditos “colonos” sionistas, pois todos eles participam e incitam “atos de violência na Cisjordânia”.
Fundamentalmente, é para isso que eles estão ocupando a região. Trata-se de um dos setores mais fascistas da sociedade israelense, utilizado pelo regime para manter a ocupação sionista na Cisjordânia e em demais lugar nos quais possuam assentamentos.
Nesse sentido, as sanções em questão servem para fingir uma oposição por parte do imperialismo ao sionismo, algo que simplesmente não é verdade não só pelo que foi dito anteriormente, mas também pelo fato de que são esses países os principais financiadores do genocídio que “Israel” perpetra na Faixa de Gaza contra o povo palestino. Genocídio que, até o momento, já resultou na morte de mais de 35 mil palestinos desde 7 de outubro de 2023.
