Apesar de a direção da Samsung India Electronics Private Limited ter assinado um acordo com um comitê de trabalhadores na segunda-feira (7) para encerrar uma greve de quase um mês em sua fábrica em Sriperumbudur, o CITU, o sindicato que lidera a greve, anunciou a continuidade do movimento.
O governo estadual pediu aos trabalhadores que retornassem ao trabalho imediatamente. O Ministro de Indústrias do Estado, T R B Rajaa, destacou que era injusto continuar a greve apenas porque uma das 14 exigências, o registro do CITU, não foi atendida.
A empresa afirmou que não poderia fornecer o registro no momento devido a um processo judicial pendente, mas concordou em respeitar a decisão do tribunal quando ela fosse emitida. Os trabalhadores, que iniciaram a greve em 9 de setembro, reivindicavam uma pauta de 14 pontos, incluindo revisão salarial, melhores condições de trabalho e reconhecimento de seu sindicato. De um total de aproximadamente 1.750 trabalhadores, 1.100 se juntaram à greve.
Com a greve sem fim à vista, o chefe do governo estadual enviou os ministros Rajaa, T M Anbarasan e C V Ganesan para negociações. O Ministro Rajaa ameaçou os trabalhadores que não encerraram a greve após a assinatura do acordo. Afirmou que os trabalhadores poderiam perder seus salários durante a temporada de festivais.
A Samsung concordou em atender a todas as demandas de revisão salarial, melhorar as instalações de transporte e refeitório e melhorar as relações industriais com os trabalhadores. No entanto, o registro do sindicato parece ser uma questão crucial para que os operários da Samsung possam continuar seu movimento.
