No dia 22 de junho (sábado) às 17h, logo após a tradicional Análise da Semana com o companheiro Rui Costa Pimenta, no Centro Cultural Benjamin Perét, localizado no centro de São Paulo, na Rua Conselheiro Crispiniano nº 73, será realizada a atividade de lançamenta da candidatura do companheiro João Jorge Caproni Pimenta à prefeitura da Cidade de São Paulo.
João Jorge é militante do Partido da Causa Operária (PCO), membro do Comitê Central do Partido e também do Comitê Nacional da Aliança da Juventude Revolucionária (AJR).
A campanha de João Jorge estará centrada em organizar a luta contra a burguesia camuflada na roupagem “democrática”, inclusive de candidaturas pequeno-burguesa esquerdistas, como a de Guilherme Boulos (PSOL) e sua vice golpista, Marta Suplicy, recém ingressa no PT após ter traído o partido na época do golpe.
Para Pimenta, todo o problema da situação política está concentrado nesta questão fundamental: a crise capitalista não significa apenas desemprego, baixos salários, fome e miséria, ou seja, os males que atingem a classe trabalhadora, ela representa, também, e acima de tudo isso, um enfraquecimento da dominação imperialista.
A campanha eleitoral do companheiro João Jorge do PCO para a prefeitura de São Paulo, como as demais candidaturas às prefeituras e câmaras municipais do partido no País inteiro, estará fundamentada em um conjunto de princípios que as diferenciam de todas as demais campanhas, fundadas nas noções políticas da classe dominante.
O primeiro destes princípios é o de que a campanha eleitoral está claramente apoiada em um programa. A ideia de programa não deve ser confundida com as plataformas eleitorais elaboradas na ocasião das eleições por alguns partidos.
O programa do PCO tem como objetivo a transformação integral da sociedade brasileira através da instituição de um governo operário, que deverá ser uma alavanca decisiva para acabar com a propriedade privada dos meios de produção no País. Este programa é o mesmo que o partido defende em todos os lugares em ocasiões, mudando apenas a sua forma de apresentação, baseado na defesa dos interesses imediatos e históricos da classe trabalhadora.
As campanhas eleitorais da burguesia são baseadas na venda de ilusões, de que, com planos administrativos que, na melhor das hipóteses, são fantasiosos e inócuos e pior, são apenas a cobertura com que envolvem as negociatas capitalistas com os orçamentos municipais.
A campanha eleitoral de um partido como o PCO não está baseada em promessas de realizações, mas em um esforço para organizar e evoluir a consciência da população trabalhadora para que ela mesma tome em suas mãos o controle da administração e do poder público e resolva os seus problemas de acordo com seus próprios interesses.
O PCO não apresenta os seus candidatos como se fossem pessoas sobre-humanas que vão resolver todos os problemas por força da sua personalidade excepcional. Os candidatos do PCO são a organização de vanguarda das massas trabalhadoras, ligadas a ela, dependente delas e cuja função é esclarecer a cada momento os interesses gerais da classe. A campanha é em todos os momentos um chamado à organização, à compreensão e à mobilização da classe trabalhadora.
Ao contrário dos candidatos dos partidos burgueses e da esquerda pequeno burguesa de esquerda, a campanha do PCO não é um espetáculo de compra de votos através do financiamento de uma gigantesca máquina publicitária financiada pelos grandes capitalistas. A classe trabalhadora tem que ter consciência de que, quem paga, escolhe a música, ou seja, controla. Por isso, da mesma forma que os banqueiros e capitalistas pagam a campanha dos seus candidatos de esquerda e de direita, os trabalhadores é que devem financiar a atividade dos seus partidos, se quiserem que sejam efetivamente a expressão da sua vontade.
Por este motivo, no PCO, não há candidatos avulsos, mas candidatos do partido, que são financiados pela atividade do partido no meio da sua própria classe social, apoiados pelos trabalhadores que são filiados e simpatizantes do partido e que defendem todos, da mesma forma, o programa político do partido.
É nesse sentido que o PCO irá realizar a atividade de lançamento da candidatura a prefeito de São Paulo do companheiro João Jorge Pimenta, candidatura essa que seja representante das lutas das massas. Pimenta é militante do movimento estudantil, o qual um dos destaques da sua atuação, na USP (Universidade de São Paulo), por exemplo, no ano de 2016, foi a luta contra o golpe de Estado contra a farsa do impeachment no reacionário Congresso Nacional, da presidenta Dilma Rousseff, eleita democraticamente. Hoje, João Jorge é um dos maiores expoente na luta em defesa do Povo Palestina e contra o genocídio sionista na Faixa de Gaza, estando ameaçado de prisão por deputados bolsosionistas do Congresso Nacional.
Para João Jorge, as eleições visam, antes de qualquer coisa, elevar a consciência política das massas através da denúncia do capitalismo e dos seus representantes políticos, a unificar os trabalhadores detrás de um programa que seja a expressão real dos seus interesses de classe na luta contra a burguesia e a organizar os trabalhadores e a juventude mais conscientes em um partido operário, socialista e revolucionário, que é o Partido da Causa Operária.
