Na quinta-feira (6), o Ministério das Forças Armadas Revolucionárias de Cuba afirmou que o submarino nuclear Cazã e outros três navios de guerra russos, incluindo a fragata de mísseis Almirante Gorshkov, um petroleiro e um rebocador de salvamento, atracarão na capital cubana, Havana, entre 12 e 17 de junho.
“Nenhum dos navios está transportando armas nucleares, portanto, sua parada em nosso país não representa uma ameaça para a região”, disse o ministério em um comunicado.
O anúncio foi feito um dia após o governo dos EUA afirmar que estava monitorando navios e aeronaves de guerra russos que deveriam chegar ao Caribe para exercícios militares. Eles acusam os exercícios militares de serem uma resposta ao apoio norte-americano à Ucrânia.
A presença militar russa tão perto dos EUA ocorre enquanto o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que poderia tomar “medidas assimétricas” em outras partes do mundo e fornecer armas a outros países para atingir alvos ocidentais em resposta à decisão do presidente Joe Biden de permitir que a Ucrânia usasse munições norte-americanas para atacar dentro do território russo.
Putin disse que suas forças lançaram uma grande operação contra a região de Carcóvia, que fica do outro lado da fronteira com Belgorod, no início do mês passado, a fim de criar uma zona de proteção para proteger as vilas fronteiriças russas dos ataques fatais da Ucrânia.