Enquanto no mundo inteiro, principalmente nos países imperialistas e árabes, gigantescas mobilizações tomam conta das ruas em defesa da luta do povo palestino contra “Israel”, as manifestações que ocorreram, até agora, no Brasil são uma vergonha. Os setores que dizem liderar o movimento em defesa da Palestina, com suas reuniões escondidas, vêm empilhando fracasso atrás de fracasso com atos minúsculos e escondidos, que não cumprem o papel que deveriam diante da magnitude da questão palestina mundialmente.
A vitória da resistência palestina, liderada pelo Movimento Resistência Islâmica (Hamas), é a questão-chave do momento, pelo menos desde a ofensiva de 7 de outubro do ano passado. A sua vitória é a vitória dos povos oprimidos do mundo inteiro. E a derrota de “Israel” é uma derrota de proporções gigantescas para a dominação imperialista mundial.
O que ocorre na Palestina é um movimento de tipo revolucionária, que deve impulsionar uma onda revolucionária em todo o mundo, começando pelos países árabes e se espalhando para o resto do mundo em seguida. A luta contra os sionistas é uma luta contra toda a direita unificada em torno do massacre ao povo palestino e do genocídio realizado na Faixa de Gaza.
Diante da importância da questão, os atos “faz-de-conta” no Brasil mostram uma total alienação da esquerda nacional. Para romper a paralisia, os comitês de luta do Brasil inteiro estão organizando um grande ato nacional em São Paulo no dia 30 desse mês. Ônibus do Brasil inteiro estão sendo organizados para levar os ativistas para a manifestação que ocorrerá na Avenida Paulista.
Nas principais cidades do país, panfletos e cartazes estão sendo distribuídos chamando para a manifestação e denunciando o genocídio do povo palestino. Não há tempo a perder: é preciso mobilizar todas as forças pela realização do maior ato em defesa da Palestina em solo nacional. Através disso, uma verdadeira campanha massiva pela vitória da resistência contra o sionismo poderá florescer no Brasil.
É fundamental ir para as ruas!