Na sexta-feira (18), Rui Costa Pimenta, presidente do PCO, se pronunciou sobre o assassinato do líder do Hamas, Iahia al-Sinuar, pelo Estado de “Israel”.
Ele afirmou que “a morte do Sinuar é uma perda importante para o Hamas. Ele é, há muito tempo, o líder político do Hamas em Gaza. Depois da morte do Hanié, o Sinuar foi escolhido como líder nacional do Hamas. Ele não é, só para esclarecer o público, o comandante militar do Hamas. O comandante militar do Hamas é o Mohamed Deif, outra pessoa. Mas ele, de qualquer maneira, era uma pessoa muito importante da luta palestina”.
E seguiu: e aqui vale a pena lembrar o que falou tempos atrás o fundador do Hamas, Xeique Ahmed Iassin Asim. Ele disse o seguinte: ‘os assassinatos, o tempo vai mostrar, não vão acabar com a luta do povo palestino, não vão diminuir a intensidade dessa luta’. Quer dizer, não é de hoje. “Israel” assassinou inúmeros dirigentes do Hamas e de outras organizações antes do Hamas, como a Frente Popular pela Libertação da Palestina, do próprio Fatá.
Estado de “Israel” é a maior organização de esquadrão da morte do planeta Terra. A quantidade de assassinatos que eles cometeram é enorme. E não só de palestinos, mas também de um monte de gente, em vários lugares.
Para Pimenta, os líderes da resistência são um exemplo que deve ser admirado. Rui explicou: “eu acho que não vai mudar a situação. A luta palestina não depende de uma pessoa só, já morreu muita gente importante, e a luta aumentou. Mas o que eu acho é que nós temos que olhar para essas pessoas com uma grande admiração, porque são homens que conscientemente estão empenhando a sua vida, colocando a sua vida não em risco”.