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Enchentes no Sul

RS: produção industrial desaba 26,2% em maio

Dados mostram que o setor mais dinâmico da economia recuou a patamares pré-pandemia

O Rio Grande do Sul virou notícia nos últimos meses devido à enchente que destruiu inúmeras cidades e desabrigou mais de 500 mil pessoas. A força das águas devastou a frágil proteção midiática que o governador Eduardo Leite (PSDB) tinha, evidenciando o quanto sua gestão é danosa e empobrece o estado.

Informações do jornal burguês Valor destacam que a produção da indústria no estado recuou 26, 2% em maio, em relação a abril, sendo a maior queda na série histórica já registrada pelo IBGE. Para o estado que representa 6,8% da indústria nacional e o quarto PIB do país, a situação torna-se perigosa.

A leitura desse fato deve ser feita de vários ângulos para esclarecer manipulações, que apresentam a tendência a responsabilizar as enchentes por toda a devastação. De fato, o impacto das enchentes não pode ser desconsiderado. Foram atingidos vários setores industriais importantes como, por exemplo, automotivo, couro e de alimentos. Não se pode desconsiderar, contudo, a fragilidade do setor que entrou em colapso diante da situação, demonstrando que há pouco ou nenhum investimento para manter ou alavancar a indústria gaúcha e a ausência de planos de contingência e recuperação diante das enchentes que são comuns na região.

A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), anunciou que as exportações da indústria de transformação caíram 10,8% no primeiro semestre em comparação com o mesmo período no ano anterior. Isso impacta no PIB do estado e na balança comercial nacional.

A realidade mostra a fragilidade do nosso setor industrial, que pouco exporta materiais transformados. Já em 2022, a Fundação Getúlio Vargas denunciava que a indústria de transformação brasileira está à beira da extinção. Além da baixa exportação, a economia nacional sofre uma invasão de seu mercado interno pelos produtos estrangeiros, favorecidos pela política de desindustrialização imposta pelo neoliberalismo, o que atende aos interesses das potências imperialistas, mas não representa mais do que o atraso da nação.

Desde o século passado e especialmente a partir da segunda metade, o crescimento da indústria abrasileira foi interrompido pelos países imperialistas, em especial os Estados Unidos, com plano de longo prazo para fazer o País retornar à condição de exportadores de matéria-prima e consumidores dos produtos transformados.

O Rio Grande do Sul é um exemplo do eloquente da ameaça representada pelo neoliberalismo. Destrói a economia, a infraestrutura e empurra milhões de pessoas ao caos.

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