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Isaias Filho

Membro da Direção Nacional do Partido da Causa Operária (PCO) e da Aliança da Juventude Revolucionária (AJR).

Coluna

Revelado o complô europeu na votação da Bola de Ouro

Vini Jr. ganhou na maioria dos continentes, mas, na Europa, Rodri "goleou" em votos

Falaremos novamente nesta coluna da premiação conhecida como Bola de Ouro, organizada pela revista francesa France Football. Na nossa última coluna, explicamos como essa revista sempre atuou para favorecer o futebol europeu. Ela sempre foi uma premiação organizada por europeus para enaltecer europeus. 

A farsa da concessão do prêmio ao volante espanhol Rodri, preterindo o óbvio melhor jogador da última temporada, o brasileiro Vinicius Jr., expôs novamente esse aspecto da questão.

No último sábado (9), a revista divulgou os votos completos da premiação deste ano. Os dados confirmam integralmente o que vínhamos defendendo. 

A votação da Bola de Ouro segue o seguinte método: cada jurado, integrante de um conjunto de 100 jornalistas das 100 melhores seleções segundo o ranking da Fifa, seleciona dez jogadores, em ordem decrescente, que recebem 15, 12, 10, 8, 7, 5, 4, 3, 2 e 1 ponto, respectivamente, de acordo com a posição escolhida. 

Analisando a distribuição dos votos por continente, os votos decisivos, que empurraram o prêmio para o espanhol, foram justamente os votos do continente europeu. Rodri “goleou” Vinicius Jr. na votação dos jornalistas europeus.

Na América do Sul, Vinicius Jr. ficou na frente em 4 listas, contra de 3 em que Rodri liderou. Na América do Norte, houve um empate: Vini encabeçou a lista de 4 jornalistas, mesmo número de Rodri. Na Ásia, Vini Jr. ficou na frente em 7 listas, contra 6 de Rodri. Rodri ficou na frente nas 2 listas da Oceania. No continente africano, o brasileiro ficou em primeiro na lista de 12 jornalistas, e o espanhol apareceu encabeçando a relação de 7. 

O brasileiro, considerando a maioria dos continentes do planeta, levava vantagem. Mas ainda não mencionamos os votos no continente europeu. São eles: Rodri ficou no topo da lista de 27 jornalistas, enquanto Vini Jr. apareceu liderando em apenas 8. Na Europa, o resultado foi 27 contra 8. Uma lavada! É o que fez a diferença para Rodri alcançar 1.170 pontos contra 1.129 do brasileiro.

Houve, de fato, um movimento organizado, deliberado, dos europeus para retirar o prêmio do brasileiro. A manobra gerou polêmica porque a distância do futebol apresentado pelos dois jogadores é gritante. Mas o esquema revelado não é algo ocasional e excepcional. É algo permanente, e é usado com maior ou menor intensidade segundo as circunstâncias. 

Esporte mais popular do mundo e permeado de cima a baixo por interesses econômicos e políticos os mais poderosos, o futebol está longe de estar imune à luta política e econômica que dirige o movimento de todas as sociedades. Até uma singela premiação do melhor jogador do mundo no ano é objeto dessa luta.

A manobra da revista francesa, um instrumento do imperialismo europeu, trouxe à tona novamente o fato que muitos preferem ignorar ou fingir que não existe: o futebol brasileiro é a maior ameaça existente ao domínio desse importante esporte pelos europeus.

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