O martírio do líder do Hesbolá, Sayyed Hassan Nasseralá, pôs em evidência os assassinatos de lideranças dos movimentos de resistência no Oriente Médio, na Palestina e na Síria, onde mataram dirigentes da Guarda Revolucionária Iraniana, outros membros do Hesbolá e outros líderes. A imprensa tenta fazer ccom que essas ações pareçam como uma demonstração de poder dos israelenses. Isso é uma farsa, uma aparência, um golpe publicitário. Na verdade, os assassinos dos líderes do Hezbollah são os países imperialistas. O governo de Benjamin Netaniahu é, como se diz no Brasil, um “bate-pau” desses governos.
O que está em operação é o serviço de espionagem dos países imperialistas, ditos democráticos: a CIA, o MI6 britânico – que, aliás, talvez seja o mais eficiente –, os serviços de informação franceses, italianos, alemães, e sabe-se lá mais quantos. Podemos dizer que toda a inteligência militar da OTAN participa dessa guerra contra o povo de Gaza e do Líbano.
“Israel” vem bombardeando a população civil, depois de destruir completamente toda a infraestrutura de Gaza, matando mais de 40 mil pessoas diretamente, e um número ainda não estabelecido de mortes indiretas por fome e doenças. Agora, “Israel” está bombardeando a população libanesa, já matou mais de mil pessoas. É obviamente um crime de guerra bombardear os subúrbios de Beirute e outras cidades. Mas, como se trata de “Israel”, eles têm carta branca para fazer o que quiserem no mundo. Esses crimes são, claramente, crimes dos países imperialistas ditos democráticos.
É importante dizer isso, porque em vários lugares do mundo tem surgido a ideia de que é preciso apoiar os “democráticos” contra os autoritários. Isso é uma farsa, porque os “democráticos” são genocidas. São criminosos, são bandidos, são uma máfia, que estrangulam a economia e a política de todos os países.